20 | I Série - Número: 021 | 6 de Dezembro de 2007
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, pela óbvia necessidade de defesa da honra da bancada,»
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Oh!»
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » a partir do momento em que o Sr. Ministro, num debate que é político, argumenta que nós mentimos.
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!
Protestos do PS.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas o que é isto?! Não pode ser!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Eu não sei a que nível se pretende, porventura, noutras bancadas, travar o debate que é político, mas, do nosso ponto de vista, chamando mentiroso a quem é adversário, seguramente que não. Isso, para nós, constitui razão de ofensa, Sr. Presidente.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Amanhã, vai ser igual. Vão ver!
O Sr. Presidente: — Vou dar-lhe a palavra, mas tenho a consciência do que é a reprodução em todas as bancadas de uma interpretação semelhante desse direito em matéria opinativa política. É que torna depois o debate parlamentar impossível!
Vozes do PS: — É verdade!
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Vai ver, amanhã! Vai ver!
O Sr. Presidente: — Se todos forem contemplados com esse direito, duplicam os seus tempos de intervenção e isso cria um problema generalizado de impossibilidade de funcionamento do trabalho parlamentar.
Ponho isto à consideração do Sr. Deputado.
O Sr. Ricardo Rodrigues (PS): — É sempre a mesma história!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Sr. Presidente, acredite mesmo que, para nós, o que foi dito e a forma como foi dito pelo Sr. Ministro constitui razão de ofensa.
O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Quando se nos referem afirmando que nós aldrabamos as forças de segurança, que nós chamamos aldrabões às forças de segurança, e que travamos um debate político na base da mentira, para nós, isso constitui razão de ofensa,»
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Com certeza!
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » genuína, Sr. Presidente!
O Sr. Presidente: — Tem a palavra, Sr. Deputado.
O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Muito obrigado, Sr. Presidente.
O Sr. António Filipe (PCP): — Não ouviram o que eles nos chamaram a nós!