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23 | I Série - Número: 021 | 6 de Dezembro de 2007

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Com certeza. Era aí que eu queria chegar!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — E por estar preocupado é que estamos a preparar as forças de segurança, a todos os níveis. Por exemplo, com pistolas novas de 9 mm, como não havia desde há dezenas de anos; com treino específico para enfrentar os incidentes táctico-policiais; com instrumentos legais — não os despreze! — para reforçar a coordenação e a cooperação e a troca de informações» É isto que estamos a fazer, Sr. Deputado.
Contudo, não vale a pena, nestas conversas sobre segurança, lançar fogo à floresta e depois dizer que a floresta está em fogo!

Vozes do CDS-PP: — Já estava!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Não vale a pena dizer que a criminalidade geral, a criminalidade violenta e grave e os homicídios estão a subir, porque não estão! Sejamos francos. Falemos em linguagem de rigor e de verdade.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Sr. Presidente, a terminar, direi ao Sr. Deputado Nuno Teixeira de Melo que eu não confundo as forças de segurança com um instrumento, seja de quem for. Por isso é que acredito nos números e na linguagem das forças de segurança!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Ah! Bom!

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Quando me dizem alguma coisa, eu acredito; o senhor, não.

Aplausos do PS.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Oh!»

O Sr. José Junqueiro (PS): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. José Junqueiro (PS): — Ao abrigo do artigo 80.º do Regimento, para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, com o mesmo espírito com que ela foi dada ao Sr. Deputado Nuno Melo.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Não, Sr. Presidente. Neste caso, ç o espírito do artigo 80.ª do Regimento»

O Sr. Presidente: — Sim, sim!

O Sr. José Junqueiro (PS): — » e não o de qualquer declaração política.
Sr. Presidente, quero sublinhar as palavras do Sr. Presidente no que se refere a um acordo livremente assumido pelos partidos em Conferência de Líderes e que mais não é do que utilizar, abusivamente e contra as regras regimentais, uma figura regimental absolutamente inadequada.
Daí que, compreendendo, Sr. Presidente, a generosidade com que V. Ex.ª interpreta o debate, não deixe — e até, neste momento, o prejudicado principal é o próprio Partido Comunista, que é o autor deste debate — de