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22 | I Série - Número: 021 | 6 de Dezembro de 2007

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — E do que o País não precisa, seguramente, é do anúncio de propostas ou de projectos de lei!

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, está a fazer uma intervenção e não uma defesa da honra.

A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): — Isso é o óbvio!

O Sr. Presidente: — Queira concluir.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — Termino, Sr. Presidente, dizendo que nós não aldrabamos as forças de segurança, até porque, saiba, Sr. Ministro, que as forças de segurança não são do Governo! São do Estado!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — E, se o País ouve as forças de segurança, fique, então, sabendo que nós também! E a percepção que as forças de segurança e muita gente que as representa nos transmitem»

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP): — » ç diferente daquela que V. Ex.ª aqui nos traz.
E quanto a isso, Sr. Ministro, uma diferença — que também é política e com base na qual eu aqui lhe argumento — , que é, para além de mais, de respeito, respeito que eu gostava que V. Ex.ª também pudesse ter por esta bancada.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, para dar explicações, tem a palavra.

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Sr. Presidente, Sr. Deputado, eu não o quis ofender nem chamar-lhe pessoalmente mentiroso. Eu disse — e repito — que afirmar que a criminalidade está a aumentar é falso, é mentira. E se o Sr. Deputado não gosta da linguagem dos projectos legislativos, vamos a números.
Olhe: até final de Setembro, a criminalidade geral diminuiu em Portugal, teve um decréscimo de 2,7% em relação ao período homólogo do ano passado; a criminalidade violenta e grave diminuiu 14,7%; os homicídios diminuíram 26,6%; os roubos na via pública diminuíram 24,2%; as violações diminuíram 18,1%; os roubos a bancos, de que falou, diminuíram 26,8%; os roubos a ourivesarias diminuíram 10,7%.
Posto isto, Sr. Deputado, não me diga que eu não estou preocupado. Eu nunca disse, em público ou em privado, que não estou preocupado com a criminalidade e com a criminalidade violenta e grave. Nunca disse isso. Estou preocupado! Mas, para compreendermos a criminalidade e para lhe fazermos frente, é absolutamente indispensável conhecer a realidade.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Pois é!

O Sr. Ministro da Administração Interna: — E a realidade diz-nos que a criminalidade geral, a criminalidade violente e grave e, mesmo, os homicídios estão a descer, mas que há fenómenos novos e preocupantes a que temos de estar atentos.

Vozes do CDS-PP: — Ah!»

O Sr. Ministro da Administração Interna: — Estamos todos, e eu também estou!