O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

15 | I Série - Número: 032 | 10 de Janeiro de 2008

O Sr. Primeiro-Ministro: — … dizer que, pelo menos, um dos presidentes dos bancos tinha de ser do PSD. Não interessava a competência, não interessava o curriculum, não interessava a qualidade! Interessa, isso sim, o cartão de militante do PSD!...
Ó Sr. Deputado, francamente, é a primeira vez que vejo, com tanto despudor, defender a ideia de que deve haver um critério partidário nas escolhas para os bancos nacionais!!

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Sr. Deputado, quanto ao calculismo, enganaram-se todos aqueles que achavam que o ano de 2008 iria nascer com base numa actuação política do Governo marcada pelo calculismo ou pela oportunidade política.
Ao contrário: este ano de 2008 nasce sob o signo da responsabilidade!

Risos do PSD.

É porque todas as sondagens dão muito apoio ao Tratado de Lisboa e, como eu disse, nada seria mais vantajoso para o Governo do que fazer uma campanha defendendo o Tratado de Lisboa.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Vamos a isso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas isso seria uma irresponsabilidade.

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Porquê?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E foi justamente para defender o interesse do País, que é o interesse da Europa, que tomei esta posição.

O Sr. Honório Novo (PCP): — O que importa é o interesse de Portugal!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, acho que todos aqueles que sabem o suficiente sobre o nosso sistema nacional de saúde entendem que ele precisa de reformas e de reformas no sentido de melhorá-lo,…

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … no sentido de qualificar os seus serviços. Isso acontece na rede de urgências, como aconteceu na rede de maternidades. Quando ouvi aqui o seu partido ser contra o encerramento das maternidades, ouvi também aquele que é agora líder do PSD dizer, às tantas, que isso era pura demagogia, uma demagogia primária e uma demagogia disparatada… E esse tem sido, exactamente, o comportamento do PSD, nestas últimas semanas, a propósito da saúde.

Aplausos do PS.

O Sr. Carlos Lopes (PS): — Organizem-se, Srs. Deputados do PSD!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Santana Lopes.

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, em relação ao primeiro ponto, devo dizer o seguinte: se eu estivesse no seu lugar e o líder da oposição tivesse dito o que V. Ex.ª disse e eu achasse tão mal como V. Ex.ª achou, não sei se teria feito a escolha que fez, nesse caso, até por uma questão de coerência com aquilo que entende para o funcionamento do sistema político.

O Sr. Osvaldo Castro (PS): — Pelo contrário!

O Sr. Honório Novo (PCP): — Está no contrato!

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Mas, pelos vistos, acabou por fazer aquilo que o Presidente do PSD considerou adequado e que corresponde à tradição, com a escolha de uma pessoa competente.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Está no contrato!

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Sr. Primeiro-Ministro, permita-me que lhe diga o seguinte: em