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18 | I Série - Número: 049 | 16 de Fevereiro de 2008

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito bem!

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — É!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, para responder.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Sr. Presidente, Srs. Deputados, começo por registar que, para o Partido Comunista Português, há um perigo eminente de as cooperativas serem controladas pelo capital financeiro. Magnífico!

Protestos do PCP.

Acho que é um registo que merece ser feito, porque essa, de facto, é uma afirmação magnífica! Srs. Deputados, no que respeita ao modelo C das unidades de saúde familiar, é verdade e é explícito: não há nenhum paradigma, não há nenhuma razão para que esse modelo C não possa existir. Ou seja, poderão existir unidades de saúde familiar geridas e administradas por entidades privadas.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ah, é verdade! Pensei que estava a sonhar! O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Essas entidades privadas podem ser cooperativas, podem ser do sector social, podem ser do sector privado seja ele qual for.
Não há nenhum preconceito ideológico quanto isso! Não há também nenhuma dúvida! Não é pelas intenções, como os senhores escrevem neste pedido, é pela prática, que a prioridade é a existência de unidades públicas!

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde: — Foi por aí que começámos e é por aí que continuamos a trabalhar.
Portanto, essas terão um papel complementar e suplementar, como, aliás, está na Lei de Bases do Serviço Nacional de Saúde, o que os senhores muito bem sabem! Espero ansiosamente as vossas propostas…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Já as entregámos!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — … e, naturalmente, o modelo B, que prevê a atribuição de incentivos, está em preparação e em discussão com os sindicatos.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas os incentivos são para 2010!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Não são para 2010 mas, sim, para quando a legislação estiver pronta, Sr. Deputado! O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não foi isso que disse aos sindicatos!

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, quanto à questão sobre a política de saúde que será prosseguida, devo dizer-lhe que a política de saúde deste Governo está expressa no Programa do Governo, bem como no programa eleitoral do Partido Socialista,…

A Sr.ª Teresa Caeiro (CDS-PP): — Então, por que é que mudou o Ministro?

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — … e foi aprovada pelos portugueses em eleições.