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26 | I Série - Número: 049 | 16 de Fevereiro de 2008

O Sr. Secretário de Estado da Saúde: — Estes utentes não tinham médico de família e hoje já têm! Esta é a diferença: para além de estarmos hoje todos de acordo com o modelo, quando, há três anos, não estávamos, hoje temos obra feita e a comparação com a realidade de há três anos atrás é esta.
A reforma está no terreno, a reforma está em execução, enquanto que não saiu do papel no tempo do governo PSD/CDS-PP. Este é o ponto mais relevante: a reforma do Serviço Nacional de Saúde, a reforma da saúde, está a ser feita com prioridade nos cuidados de saúde primários, nos cuidados continuados, na requalificação da rede hospitalar e na gestão orçamental, porque, de facto, é essencial que haja boas contas.
É isto que consta do Programa do Governo, é isto que está a ser feito e é disto que temos os números para apresentar!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, deram entrada na Mesa seis propostas de alteração, subscritas pelo PCP, ao Decreto-Lei n.º 298/2007, que acabamos de discutir, que baixam, conjuntamente com este diploma, à 10.ª Comissão para votação na especialidade.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Está a ver, Sr. Secretário de Estado?! Seis propostas de alteração nossas!

Risos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos passar à discussão do inquérito parlamentar n.º 5/X — Criação de uma Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à actuação da supervisão do sistema bancário e financeiro (CDS-PP).
Para apresentar o pedido de inquérito parlamentar, tem a palavra o Sr. Deputado Diogo Feio.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares, Sr.as e Srs. Deputados: O CDS está hoje, aqui, a apresentar a sua proposta de criação de uma Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar em relação ao sistema de supervisão financeira e bancária. Fazemo-lo por uma questão de clareza.
Em Dezembro, tal como o resto do País, tivemos conhecimento de alguns factos preocupantes em relação ao funcionamento do mercado bancário; em Janeiro, o CDS, de uma forma clara e perante os dados já conhecidos, afirmou a necessidade de existência de uma comissão parlamentar de inquérito; e hoje, dia 15 de Fevereiro, mantemos essa mesma atitude.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Não fazemos a nossa posição sobre esta matéria de avanços e recuos e de dúvidas; falamos de uma forma clara e temos uma proposta objectiva!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Uma proposta que tem também um objecto, onde é necessário clareza.
Não está em causa para o CDS o sistema financeiro, o que está em causa é a sua regulação!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — E está em causa a sua regulação em defesa do mercado e da livre iniciativa.
É necessário, evidentemente, que a regulação funcione; é necessário que a regulação funcione bem e a tempo.