17 | I Série - Número: 060 | 21 de Março de 2009
A realidade deste debate mostra que a oposição está desesperada. Está desesperada com a exigência nas escolas põblicas,»
Risos do Deputado do PSD Paulo Rangel.
» está desesperada com a valorização do mérito dos professores portugueses e está desesperada com a melhoria da qualidade do serviço prestado pelas escolas às populações portuguesas.
Protestos do PSD e do PCP.
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Não acredita no que está a dizer!
O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — E, como está desesperada, tenta sempre cobrir com a vozearia a razão dos meus argumentos.
Aplausos do PS.
Protestos do PSD.
O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Drago.
A Sr.ª Ana Drago (BE): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, bem pode fazer esses «arranjos florais» e ter uma retórica algo insultuosa, que não interessa, porque quem tem dito falsidades neste debate tem sido o Sr.
Ministro.
O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Diga uma!
A Sr.ª Ana Drago (BE): — O Sr. Ministro repete que o processo de avaliação de desempenho está a decorrer com normalidade. O Sr. Ministro acha normal que haja presidentes dos conselhos executivos que perguntem ao Ministério da Educação o que é que devem fazer e que decisão é que devem tomar?! Que venham à Comissão de Educação saber o que é que devem fazer, porque não conseguem entender a legalidade das instruções que são dadas por parte do Ministério da Educação?! Que vão ao Conselho Nacional de Educação, onde o Prof. Júlio Pedrosa lhes mostrou simpatia e preocupação com todo o processo?!
O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Simpatia e preocupação. É mesmo isso!
A Sr.ª Ana Drago (BE): — O Sr. Ministro acha normal que os presidentes dos conselhos executivos nos contem, na Comissão de Educação, que houve pessoas nas escolas que entregaram os objectivos individuais a chorar?! Acha um processo normal entregar os objectivos individuais a chorar?! Acha?!
Protestos do PS.
Mas o Sr. Ministro disse outra falsidade, disse que a entrega dos objectivos individuais era fundamental para o processo de avaliação. Não foi no ano passado! Não foi no ano passado!
O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: — Os objectivos individuais estavam em vigor o ano passado?! Tenha juízo!
A Sr.ª Ana Drago (BE): — Portanto, aquilo que está a dizer é falso. No ano passado, não houve entrega dos objectivos individuais e, contudo, como certamente se lembra, houve avaliação.