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32 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009

criação de condições para a divisão europeia. Eu lembro-me bem dessa guerra! É tudo menos história! Ou, melhor, é história que tem consequências no presente e cujos custos ainda pagaremos no futuro.

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Continua igual! Respostas: zero!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Compreendo que os Srs. Deputados não queiram que se recorde a história, porque o Sr. Deputado Paulo Portas apresentou-se hoje aqui dizendo que «a minha política económica para o futuro não será défice, será crescimento económico», mas, quando teve uma oportunidade no governo, deunos mais défice e menos crescimento.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Fizeram o mesmo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — A verdade é que, quando os Srs. Deputados estiveram no governo, sem crise económica internacional, ofereceram ao País uma recessão económica e chegaram ao fim do mandato com mais défice orçamental. A isso é que se chamou um falhanço na política económica.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Está igual! Não responde a nada!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado António Montalvão Machado, quero recordar que o pacto da justiça entre o PS e o PSD foi violado pelo PSD, foi posto em causa. E o Sr. Deputado fala em «atitude de Estado»?! A que é que o Sr. Deputado se refere? O Sr. Deputado, desculpe, mas, em matéria de justiça, o PSD não tem qualquer autoridade para falar, porque a primeira coisa que fez foi violar — coisa nunca vista! — um pacto que tinha assinado com o Partido Socialista.
Sr. Deputado, há um ponto em que não me consegue desmentir. Bem percebo que, quando os resultados são bons, o PSD não tem outro argumento que não seja o argumento infantil de dizer «isso são estatísticas», como se as estatísticas não revelassem a realidade. A verdade é que, ao longo dos últimos três anos, os processos pendentes se reduziram!

Protestos do PSD.

Eu sei que não gostam de ouvir» E isto acontece pela primeira vez nos õltimos 15 anos! A comparação ç esta: no vosso tempo e com o antigo ministro da Justiça que está ao seu lado, os processos acumulavam-se; nestes três anos, declinaram!

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Entre os processos que entraram e os processos que foram resolvidos, foram mais os que foram resolvidos.
Finalmente, Sr.ª Deputada Ana Drago, eu acredito nas políticas que o Governo desenvolveu, nas reformas no serviço público, porque aqueles que acreditam nos serviços públicos devem ser levados a fazer reformas. O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — O pior que pode acontecer a um serviço público na saúde e na educação é aceitarmos que está tudo bem como está. Temos de melhorar e evoluir.
Quando chegámos ao Governo, Sr.ª Deputada, havia 11,6% de crianças que chumbavam no 2.º ano; neste momento, há 6,8%. São estes resultados que a Sr.ª Deputada diz, como os outros, que «são meras estatísticas» que revelam o acerto das nossas políticas.

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.