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35 | I Série - Número: 092 | 18 de Junho de 2009

O Sr. João Semedo (BE): — Exactamente!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr. Primeiro-Ministro, gostaria que respondesse neste debate às questões políticas e sociais que lhe vimos colocando e não exactamente mantermos este debate «em lume brando» entre os que defendem a alta velocidade e os que defendem «o grande devagar». Ora, isso, verdadeiramente, não é o centro do debate na situação da crise e nas respostas que os portugueses pretendem hoje e aqui.
O Sr. Primeiro-Ministro, em suma, mantém toda a confiança no Governo e em todos os seus Ministros, em todas em suas políticas. E quais são os eventuais erros no subsídio de desemprego, na ausência de cobertura do desemprego? É isso que precisamos de saber.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Mota Soares, V. Ex.ª referiu que «não há segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão». É justamente esta frase que invocaria a propósito da vossa passagem pelo Governo há quatro anos atrás.

Aplausos do PS.

É porque, certamente, ninguém se esquecerá dessa primeira impressão que o Deputado Paulo Portas, na sua apresentação ao País como governante causou em toda a sociedade portuguesa.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — A sua primeira oportunidade foi com o Eng.º Guterres!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas eu noto que o Sr. Deputado quer transformar, agora que já foi derrotado o fundamento da moção de censura, um debate da moção de censura num debate quinzenal e, portanto, já está a regressar aos aspectos sectoriais da governação como se estivesse num debate quinzenal.
Não, Sr. Deputado! O que os Srs. Deputados fizeram foi apresentar uma moção de censura. A moção de censura visa deitar abaixo o Governo e substitui-lo em que condições? Com base numas eleições!

Vozes do CDS-PP: — Isso é falso! Falso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas já foram denunciados: é porque se a moção de censura passasse as eleições realizar-se-iam exactamente na mesma data!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É falso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — É falso?! Portanto, o CDS queria eleições em Agosto»

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — É falso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Por que razão o CDS gostaria de ter eleições em Agosto?! Não percebo.
Sr. Deputado, como já disse várias vezes, temos uma duração do subsídio de desemprego das mais longas e também uma das taxas de substituição mais ambiciosas que existem nos países da OCDE.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Ah!... Vem aí uma resposta!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Por isso, o que fizemos foi aumentar e alargar o subsídio social do desemprego porque isso nos parecia ser a medida adequada para responder à emergência de situações sociais na crise.