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24 | I Série - Número: 098 | 2 de Julho de 2009

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — » e ficam preocupados perante sinais que podem indiciar que o pior poderá estar a passar e que melhores dias poderão vir.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Que falta de senso!

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — Compreendo essa inquietação. Mas, Sr. Deputado, isso não quer dizer que não assumamos as nossas responsabilidades. Ainda há muito trabalho a fazer, e há que continuar a fazê-lo.
As medidas que o Governo tem no terreno para combater a crise e os seus efeitos, para ajudar as famílias e as empresas, devem prosseguir, e é nisso que estamos empenhados, porque, conforme tive oportunidade de ilustrar com vários indicadores, estão a apoiar milhares e milhares de portugueses a enfrentar dia-a-dia as suas dificuldades.
Creio que aquilo que os senhores gostariam é que os portugueses, porventura, tivessem mais dificuldades para poderem cavalgar nessa insatisfação para os efeitos que pretendem.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Isso ç muito baixo!»

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — Sr. Deputado José Manuel Ribeiro, gostaria de recordar-lhe que o Orçamento do Estado para 2009 foi feito com um grande sentido de responsabilidade»

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Discordamos profundamente!

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — » e consciência dos desafios de uma conjuntura difícil que se antevia, a qual se agravou de forma bastante acentuada no início deste ano, tal como todas as organizações internacionais vieram a reconhecer.
Recordo ao Sr. Deputado que vivemos, desde o final do ano passado até aos primeiros meses deste ano, com os organismos internacionais a reverem, quase todos os meses, previsões e a apontarem para uma crise que se afigurava cada vez mais acentuada.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Foi feito em Setembro/Outubro, Sr. Ministro!

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — Tivemos de acompanhar essa evolução da conjuntura internacional e ter em conta os seus efeitos na economia portuguesa. Por isso, avançámos com um Orçamento suplementar que veio incorporar essa nova realidade, que era a percepção de uma crise mais acentuada do que há dois ou três meses se podia antever, incluindo um conjunto de medidas que estão, neste momento, a dar o seu efeito e a permitir o funcionamento da nossa economia,»

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Aí discordamos!

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — » apesar desta conjuntura internacional.
Chamo a atenção do Sr. Deputado para aquilo que foi alcançado, por exemplo, no âmbito do sistema financeiro. Resistimos à crise financeira, permitimos e conseguimos ter o nosso sistema financeiro a enfrentar esta situação de crise»

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Todos conseguiram!

O Sr. Ministro de Estado e Finanças: — » e a dispor de meios de liquidez para disponibilizar a economia.
Somos capazes de financiar a própria actividade do Estado e estamos a financiar a actividade do Estado em condições relativamente vantajosas, dadas as circunstâncias da conjuntura internacional.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Sabe que não é verdade!