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13 | I Série - Número: 006 | 25 de Setembro de 2010

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Ora, o Sr. Ministro não considera que há razões para algumas imprecisões e confusões?!

Aplausos do CDS-PP.

Ó Sr. Ministro, o CDS é coerente e não quer lançar nenhuma confusão! O que o CDS gostava era de ouvir a solução da parte do Governo, dadas as circunstâncias difíceis do País, que o senhor reconhece e que, de facto, parecem mudar ao fim de seis meses. Dava jeito, eventualmente, ligar ao Sr. Ministro das Finanças, que, ontem, pareceu muito aflito com a falta de dinheiro, concretamente de 4500 milhões de euros, para lhe dizer qual é a solução daqui a seis meses» Talvez resolvesse o problema do País e da Assembleia!» O Sr.
Ministro não o disse e alega as mesmas razões para anular e para reafirmar, ainda hoje, aqui, que vai fazer o TGV.

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Ministro, nada temos contra a bondade da obra, mas é difícil dizer quanto custa?! É difícil dizer, exactamente, do ponto de vista do contribuinte, quanto é que custa o troço Lisboa/Poceirão, quanto custa a terceira travessia do Tejo, mas com tudo, ou seja, com as obras de acesso» É porque, ainda na semana passada, a REFER lançou um conjunto de obras para os acessos à ponte, mas, se não vai haver ponte, para que servem os acessos?!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado dos Transportes (Carlos Correia da Fonseca): — Não é nada disso! Mas que confusão!»

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Por outro lado, também é natural que seja necessário dizer quanto vai custar não apenas a construção, porque, obviamente, não sabemos o resto. Agora, o Governo utiliza aqui uma táctica que é a de dizer «em construção, custa x«» É porque não ç preciso ler a comunicação social — basta ler os documentos para saber que há manutenção, electrificação, custos de financiamento, etc. Tudo isso são custos que o contribuinte precisa de conhecer, tal como precisa de saber que o total da obra é x, que será pago da seguinte maneira e que o dinheiro virá de tal sítio.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Claro!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Não vale a pena dizer que há uma solução técnica que custa menos 200 milhões! O que vale a pena é saber qual é essa solução técnica, onde é que está e por quem foi inventada.

Aplausos do CDS-PP.

É a do Pinhal Novo? É a de retirar a ligação ao novo aeroporto? Qual é essa solução técnica? Mas, afinal, já não há ligação ao novo aeroporto? Sr. Ministro, não somos nós que lançamos a confusão, não somos nós que lançamos as dúvidas!!

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Nós só queremos perceber e contribuir para que o País possa decidir serenamente e com calma se vale a pena fazer esta obra, neste momento, e se se pode fazer. É isto que temos de decidir, é isto que temos de perceber hoje, aqui, e foi isto que o CDS sempre disse.