33 | I Série - Número: 011 | 8 de Outubro de 2010
É tendo em conta este quadro que estamos a encerrar escolas de reduzida dimensão, escolas, na sua maioria, de lugar õnico, onde um professor ensina ao mesmo tempo alunos do 1.ª ao 4.ª ano,»
O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Isso também se passa aqui, em Lisboa!
O Sr. Secretário de Estado da Educação: — » escolas que promovem o isolamento profissional dos professores, escolas que promovem o insucesso escolar,»
Protestos do PCP.
» escolas que não permitem a igualdade de oportunidades de acesso á educação.
Aplausos do PS.
É disto que estamos a falar. Estamos a falar destas escolas e da possibilidade de a escola poder continuar a cumprir a sua missão principal: reduzir as desigualdades sociais, de partida, dos alunos.
Protestos do PCP.
Não queremos uma escola que reproduza as desigualdades sociais. Queremos uma escola que permita reduzir as desigualdades, que se constitua como o veículo para o desenho de trajectórias sociais ascendentes.
É desta escola que estamos a falar, e estamos a ser consequentes.
Protestos do PCP.
No que respeita aos apoios sociais, o Governo toma boa nota das preocupações do CDS e diz o seguinte: é preciso passar da retórica à acção!
Risos do CDS-PP.
Em 2004-2005,»
O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Cinco anos de Governo!
O Sr. Secretário de Estado da Educação: — Exactamente! Cinco anos de Governo! Em 2004-2005, tínhamos 200 000 beneficiários da acção social escolar. Temos, hoje, 500 000 beneficiários. Repito, 500 000 beneficiários!
Aplausos do PS.
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Tínhamos!
O Sr. Secretário de Estado da Educação: — Não são mais 100 ou 300 beneficiários; são mais 300 000 beneficiários da acção social escolar. É preciso que fique claro que 300 000 alunos passaram a ter acesso aos apoios e aos auxílios económicos.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, não havendo mais inscrições para pedidos de esclarecimento, passamos ao período de intervenções.
Tem a palavra o Sr. Deputado Bravo Nico.