O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

21 | I Série - Número: 062 | 11 de Março de 2011

Em 2007, o crescimento económico foi de 2,4%, numa altura em que fizemos uma consolidação orçamental entre 2005 e 2007.
A propósito do défice ser maior, vamos ver como fica o défice no final deste ano comparado com os 6,83% que os senhores deixaram na governação.

Protestos do PSD.

O Sr. Deputado equivoca-se porque não lhe dão os números correctos.
Em termos de convergência com a Europa, qual era a posição portuguesa em 2004 em termos de PIB per capita em paridade de poder de compra, que é o indicador mais apropriado para se fazer a comparação? Era de 77%! Quanto foi em 2009? Foi de 80%, Sr. Deputado! Entre 2004 e 2009, no conjunto desses anos, progredimos na convergência, ao contrário do que o senhor afirma. Isso não é sério, Sr. Deputado. Não é sério o Deputado afirmar que nestes anos divergimos com a Europa. Isso, pura e simplesmente, não é verdade. Tal como não ç verdade, Sr. Deputado, que ao longo destes õltimos cinco anos» Talvez seja importante lembrar aos Srs. Deputados que basta consultar o site do EUROSTAT, onde estão estes números que acabo de lhe referir.
Tal como na pobreza, Sr. Deputado. Entre 2005 e 2008, reduzimos a taxa de risco da pobreza em Portugal de cerca de 20% — estou a citar de memória — para cerca de 17,9%. Isso significa decrescer a taxa da pobreza.
O mesmo se passa com as desigualdades, Sr. Deputado. Entre 2005 e 2008 — são os últimos números —, reduzimos as desigualdades. É por isso, Sr. Deputado, que não tem razão.
Ao longo destes seis anos fizemos o maior esforço de sempre de investimento na ciência, tal como referiu a própria Comissão Europeia, ao dizer que, entre 2005 e 2007, Portugal fez uma consolidação orçamental inteligente. Isto é, fez a redução da despesa, fez a redução do défice, mas protegeu a ciência.
Ao longo destes cinco anos, aumentámos o investimento em ciência; fizemos um investimento, que era crítico para a modernização da sociedade portuguesa, na área das energias — temos, hoje, uma posição como nunca tivemos no passado —; tal como tivemos de fazer — e fizemo-lo! — um investimento, sem precedentes, na educação, para agora os Srs. Deputados dizerem, com algum azedume, que se inauguram massivamente escolas. Sim, Sr. Deputado, porque foram construídas, porque foram inovadas! A maior reforma que fizemos num serviço público foi na área da educação quando encerrámos 3200 escolas com menos de 20 alunos — algo que os senhores não fizeram —, criando novos centros escolares. Esta é uma realidade que as famílias conhecem, que o País conhece. Foi, aliás, por essa razão que, quando comemorámos os 100 Anos da República, também inaugurámos 100 novas escolas.
Sr. Deputado, é isto que se chama trabalhar pelo futuro, construir uma agenda para o futuro.
Escolas, energia, ciência, desenvolvimento tecnológico: é aqui que se constrói uma agenda de modernidade. É isto que significa governar, Sr. Deputado. É isto que significa evoluir e melhorar.
E governar significa responder às dificuldades. Nunca este Governo virou a cara às dificuldades.
Sabemos bem as dificuldades e os desafios que enfrentamos e estamos preparados para eles, para fazer o que se deve fazer, para enfrentar com coragem a situação, propondo medidas difíceis, sim, mas nunca virando a cara às dificuldades.
O Sr. Deputado é capaz de explicar por que razão é que o seu grupo parlamentar passa a vida a falar em redução da despesa para, depois, encontrar o mínimo ensejo para se opor a essa redução da despesa.

Vozes do PS: — Bem lembrado!

Protestos do Deputado do PSD Miguel Macedo.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, se não está recordado, vou recordá-lo.

Protestos do PSD.