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6 DE OUTUBRO DE 2012

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O Sr. Luís Menezes (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: Quase

no fim do debate destas moções de censura, antes do período de encerramento, podemos tirar algumas

conclusões das intervenções feitas, nomeadamente das intervenções do Partido Socialista.

Vozes do PS: — Oh!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Ouvimos com toda a atenção, do alto da tribuna, o Sr. Deputado Francisco

de Assis, em 10 minutos, dizer muita coisa, mas propostas apresentou zero.

Vozes do PS: — Oh!…

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Ouvimos o Deputado Francisco Assis falar do guru do socialismo europeu,

o Sr. Hollande. Ora, gostava de o ter ouvido referir as medidas de austeridade que o Sr. Hollande teve de

implementar mal entrou no Governo, nomeadamente a medida que está a implementar hoje mesmo, em

França,…

Vozes do PSD: — Hoje!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — … de descida da TSU para as empresas, com o apoio dos trabalhadores!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Gostava de ter ouvido o Partido Socialista, que, como é hábito, muito habilmente gastou todo o seu tempo

para depois não ter que responder a nada, dizer alguma coisa sobre essas opções do guru Hollande. Mas, de

certeza, que vamos ouvir isso nos próximos dias.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, há um país lá fora que nos vê e que, a meio de um debate como

este, tem uma certeza: a de que só há duas alternativas para Portugal.

Temos a alternativa do Bloco de Esquerda e do PCP, que, na sua coerência, desde que não assinaram o

Memorando da troica, desde que não o negociaram, desde que não quiseram saber dele, dizem que temos de

não pagar, que temos de avançar para o caos, ficando sem possibilidade de pagar o Serviço Nacional de

Saúde, a educação pública gratuita ou ainda a justiça no nosso País.

A outra alternativa, que é a opção responsável deste Governo e desta maioria, é a de assumirmos as

nossas responsabilidades, assumirmos que há dívidas para pagar, assumirmos a responsabilidade de

implementar medidas duras para dar um futuro ao País.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo: O que vemos é que, entre a alternativa

do caos e a da responsabilidade, o Partido Socialista não oferece nenhuma alternativa ao País, aos

portugueses e a esta Câmara!

Aplausos do PSD.

Mas vamos a factos.

No que respeita ao mapa autárquico, uma reforma que o Partido Socialista deixou no Memorando de

Entendimento, o Governo avançou com uma proposta concreta, difícil de implementar. O que é que fez o

Partido Socialista? Criticou. Mas que soluções é que o Partido Socialista apresentou?

Vozes do PSD: — Zero!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Zero!

Mais uma reforma difícil tem a ver com a reforma do mapa judiciário, que ficou prevista no Memorando de

Entendimento que os senhores negociaram e assinaram. Ora, os senhores apresentaram quantas propostas

concretas alternativas ao trabalho responsável do Governo? Zero!