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14 DE DEZEMBRO DE 2012

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Nesse sentido, gostaria de perguntar ao Sr. Deputado Hélder Amaral qual é expectativa que tem,

relativamente ao impacto e ao alcance desta medida, em distritos como o seu, Viseu, ou como o meu, Vila

Real, ou como o distrito do Deputado Mota Andrade, Bragança. Vão contribuir ou não para apoiar o

financiamento de iniciativas que contribuem realmente para a produção de riqueza e para a criação de

emprego?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, queria começar por agradecer as perguntas do Sr.

Deputado Mota Andrade e do Sr. Deputado Luís Leite Ramos.

Começando como deve ser, pelo primeiro pedido de esclarecimento, registo que o Sr. Deputado Mota

Andrade não se preocupou minimamente, não disse uma palavra sequer, sobre a redução dos custos de

contexto e de como isso ajuda, e muito, a vida das empresas e dos portugueses.

Bem sei que, entre desmaterializar as declarações de exportações e criar uma rede para carros elétricos

que não existem,…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … ou os famosos computadores Magalhães, a opção foi sempre a

favor do que dava um grande programa de apresentação, cheio de croquetes e de comunicação social.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — E o governador civil também faz muita falta para ir aos

eventos e às inaugurações!…

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Quero dizer-lhe que estranho a sua posição e o que disse sobre os

governadores civis. Não houve aqui, nem no País, nem na Assembleia da República, qualquer tumulto a

propósito da extinção dos governadores civis — nem da parte dos próprios!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Há um conjunto de ex-governadores civis que desconhecia e, por isso,

se sentia quase angustiado pela falta de tarefas e de atribuições. Portanto, penso que o País deu aí um sinal

claro de como se pode reduzir, e muito, duplicações e representações do Estado que são completamente

inócuas.

Sr. Deputado, nós não temos por hábito, como tinha o Governo de V. Ex.ª, de justificar a inação, ou a falta

de soluções para os problemas, com a crise exterior. Independentemente da crise exterior e da Europa, nós

agimos! Essa é a diferença entre o Governo de V. Ex.ª e o Governo de agora: é que, apesar disso,

continuamos a cumprir bem o nosso papel. Ao contrário, para lá da crise, VV. Ex.as

perderam-se num conjunto

de paliativos que nos trouxe à realidade de hoje.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Ora bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Podia estar aqui a comparar a dívida ou o défice, à data da entrada do

Partido Socialista e à saída,…

Protestos do PS.