28 DE FEVEREIRO DE 2013
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Esta lei envolve um forte impacto social. Preocupam-nos em particular, entre os mais vulneráveis, os mais
idosos que na reta final da sua vida merecem de todos nós o respeito e a preocupação pelo seu bem-estar.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. António Prôa (PSD): — Importa referir que a lei em vigor tem previstos mecanismos de proteção
para os mais vulneráveis, sejam idosos ou pessoas com baixos rendimentos. São esses mecanismos que
devem ser divulgados e utilizados.
A salvaguarda dos mais vulneráveis na nossa comunidade é uma preocupação da qual o PSD não
abdicará. Estaremos, por isso, atentos.
Sr.ª Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados: O PSD está atento e exigente. Por isso, há cerca de duas
semanas, no Parlamento, chamámos a atenção para a necessidade de evitar atrasos na regulamentação da
lei; por isso alertámos para a necessidade de melhorar a divulgação da informação sobre os mecanismos de
proteção junto de quem deles pode beneficiar; e, por isso, afirmámos a necessidade de uma monitorização da
aplicação da lei.
Pois bem, registamos hoje, com agrado, que a ação do Grupo Parlamentar do PSD foi consequente junto
do Governo.
Vieram para o terreno, em articulação com as misericórdias, serviços de assistência social, freguesias e
associações em ações de divulgação; o IHRU produziu, entretanto, um folheto com informação adequada e a
fatura da EPAL inclui também já indicações sobre o assunto.
Por outro lado, foi ontem publicado o despacho que cria a Comissão de Monitorização da Reforma do
Arrendamento Urbano, e sabemos que, ontem mesmo, teve a sua primeira reunião.
São sinais de ajustes na aplicação da nova lei que reputamos de positivos.
O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Muito! Estamos todos mais descansados!…
O Sr. António Prôa (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados: O PSD continuará atento e exigente
e pronto para agir. Preocupam-nos os mais vulneráveis e os mais idosos. Estamos convictos de que a lei das
rendas em vigor contém os mecanismos suficientes de salvaguarda para os mais frágeis no curto prazo.
Nesta fase, todo o esforço deverá ser concentrado na divulgação adequada, mas também atempada, das
medidas de proteção, bem como na monitorização da aplicação desta lei.
É também desejável que, tão rápido quanto possível, se clarifiquem quais os apoios do Estado previstos na
lei após os cinco anos de transição. Mas queremos também que fique claro que o PSD não afasta a
possibilidade de proceder a ajustes à presente lei. Seremos intransigentes em relação à correção de erros que
venham a ser detetados.
Continuaremos atentos e exigentes.
Aplausos do PSD.
A Sr.ª Presidente: — Inscreveram-se para pedir esclarecimentos os Srs. Deputados Jorge Machado, do
PCP, Helena Pinto, do BE, e José Luís Ferreira, de Os Verdes. Pergunto como pretende responder, Sr.
Deputado.
O Sr. António Prôa (PSD): — Em conjunto, Sr.ª Presidente.
A Sr.ª Presidente: — Então, para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Machado.
O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr.ª Presidente, o Sr. Deputado António Prôa, nesta sua intervenção,
conseguiu fazer um verdadeiro exercício de contorcionismo
Disse que o projeto de lei que o PCP apresenta é injusto, mas não explica porquê; disse que o PCP quer
que os fogos devolutos se mantenham devolutos e que os centros históricos continuem desertos, mas sabe
muito bem que isso é mentira, porque para os fogos devolutos ou para os centros históricos, nos novos