O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1 DE MARÇO DE 2013

15

aumentar as taxas moderadoras? Vão cortar nos serviços prestados? O que é que vão fazer? E o que vai

acontecer com o subsídio de desemprego? O que vai acontecer com as prestações sociais? O que vão fazer

às reformas?

O que estão a esconder? Digam ao País o que acordaram com a troica, qual é o vosso plano! É isso que

hoje, neste debate, também tem de ficar bem claro, ou seja, o que é que estão a fazer ao País!

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Secretária de Estado do Tesouro.

A Sr.ª Secretária de Estado do Tesouro: — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, também ouvi com

atenção as intervenções dos oradores.

De facto, a dívida que temos é pesada. E a dívida é a memória dos erros passados, é a memória dos

défices acumulados, é a memória dos anos do investimento público que não gerou crescimento, que gerou

défice e dívida.

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Secretária de Estado do Tesouro: — É essa a herança que temos e é essa herança que temos de

gerir.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS.

Durante mais de uma década, em particular na segunda metade da última década, a dívida pública

aumentou para o dobro e os défices foram sendo cada vez maiores, embora nem todos aparecessem nas

contas públicas. Mas aparecem-nos agora, na pior altura possível — e não foi por falta de aviso.

Protestos do PS.

Não é esse o caminho para a consolidação, não é continuar a gastar o que não temos.

De facto, há um ponto em que estou de acordo com os Srs. Deputados, nomeadamente com o Sr.

Deputado José Luís Ferreira: nós não queremos depender dos mercados, mas a única maneira de não

dependermos dos mercados é pedir-lhes menos dinheiro emprestado, é criarmos as condições para

precisarmos cada vez menos dos mercados. Esse é que é o caminho! Não é ter pedido ajuda e, agora, dizer

que não pagamos, porque não queremos pagar.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

Esse não é o caminho para Portugal. Não é esse o caminho que o Governo vai seguir!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Catarina Martins.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Sr.ª Presidente, a Sr.ª Secretária de Estado não respondeu a nenhuma

das perguntas que lhe fiz.

O Governo não diz ao País o que está a fazer, não diz nada. Perguntámos: o que vai acontecer com a

escola pública? Não respondeu. O que vai acontecer com o Serviço Nacional de Saúde? Não respondeu. Vão

fazer despedimentos na função pública? Não respondeu. Vão cortar no subsídio de desemprego e nas

reformas? Não respondeu!