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I SÉRIE — NÚMERO 62

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Assim, Sr. Deputado, a concluir, reafirmo que o Governo se encontra a prosseguir uma estratégia que

segue na direção certa. Isso é reconhecido hoje externamente e espero que seja progressivamente

reconhecido também internamente.

Esperamos, com isso, não deitar fora tudo aquilo que resultou dos sacrifícios que as pessoas fizeram até

hoje.

O Sr. António José Seguro (PS): — Deixe-se de desculpas!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Se, porventura, fosse adotado o roteiro que o principal partido da oposição

apresenta, supostamente para sairmos da crise — enfim, apresenta-o com simplicidade, diria até com alguma

demagogia —, tomando como atitude principal a de que devemos abandonar a política que temos seguido,

basicamente regressaríamos ao início do nosso processo.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Quem em Portugal, Sr.ª Presidente e Srs. Deputados, quer ficar com a

responsabilidade de voltar ao princípio? Eu não, Sr. Deputado.

Aplausos do PSD.

O Sr. Fernando Medina (PS): — Não querem mas vão ficar!

O Sr. Primeiro-Ministro: — E aos Srs. Deputados que têm apoiado este Governo nesta Câmara, do CDS-

PP e do PSD, quero garantir, em nome do Governo e da coligação, de que não, nós não deitaremos os

esforços e os sacrifícios dos portugueses a perder; não, nós não entraremos em aventuras gastadoras como

aquelas que nos trouxeram à presente situação; não, nós não seremos facilitistas; não, nós não sairemos de

uma direção que garante que este programa será fechado com sucesso e que não precisaremos de um

segundo programa de apoio e de resgate a Portugal.

Se estiver à nossa frente a possibilidade de termos acesso a financiamento não oficial, é isso que

exploraremos e consideraremos o princípio do fim do nosso programa e o princípio da nossa recuperação

financeira.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares,

termina aqui o debate quinzenal. Cumprimento os Membros do Governo presentes e também os Srs.

Deputados, em especial os que intervieram.

Vou apenas dar conta da agenda da próxima sessão plenária, que se realizará amanhã, com início às 15

horas e a seguinte ordem do dia: declarações políticas; discussão conjunta da petição n.º 137/XII (1.ª) — Da

iniciativa do Movimento de Utentes de Saúde Pública, solicitando a revogação do aumento das taxas

moderadoras e medidas para assegurar o transporte de doentes, e do projeto de resolução n.º 626/XII (2.ª) —

Revogação das taxas moderadoras e atribuição do transporte de doentes não urgentes (PCP); apreciação da

petição n.º 146/XII (1.ª) — Da iniciativa de Alexandra Filipa Soares Rodrigues, e outros, solicitando a liberdade

na escolha do prestador de serviços de análises clínicas; apreciação da petição n.º 149/XII (1.ª) — Da

iniciativa de José Alberto Braga Rodrigues, e outros, defendendo a continuação da disciplina de Educação

Visual e Tecnológica no 2.º Ciclo do Ensino Básico; e discussão conjunta da petição n.º 151/XII (1.ª) — Da

iniciativa de Vítor Antunes (Presidente da Junta de freguesia da Quinta do Conde), solicitando a construção de

uma escola secundária na Quinta do Conde, e dos projetos de resolução n.os

402/XII (1.ª) — Recomenda ao

Governo a construção da escola secundária da Quinta do Perú, na freguesia da Quinta do Conde (BE), 446/XII

(1.ª) — Construção de escola secundária na Quinta do Conde, concelho de Sesimbra (PCP) e 631/XII (2.ª) —