Debates Parlamentares - Diário 063, p. 7 (2013-03-07)

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8 DE MARÇO DE 2013

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — A senhora é que disse isso!

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Sr. Deputado, pois não há! Sem salários não há consumo! Com salários

baixos há que escolher entre consumir o medicamento ou consumir a refeição, e é para esta miséria que os

senhores estão a atirar cada vez mais pessoas que empobrecem trabalhando.

Ouçam a concertação social, ouçam os patrões, ouçam o Presidente, ouçam até o Presidente Obama —

fazia-lhes muito bem!

Aplausos do BE.

Protestos do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Sá.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, assistimos ontem, nesta mesma

Câmara, ao desplante com que o Sr. Primeiro-Ministro afirmou que o mais sensato era baixar o salário mínimo

nacional.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Uma vergonha!

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Não foi nada disso! Isso é mentira! Isso é desonesto!

O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro tem noção de que o salário mínimo nacional é de 485 €?

Como é possível que o Sr. Primeiro-Ministro tenha dito aos portugueses que o mais sensato é baixar o valor

deste salário?

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do CDS-PP João Pinho de Almeida.

Portanto, Sr.as

e Srs. Deputados, todos os portugueses ficaram ontem a saber, ou mais uma vez

confirmaram, a total distância e incompreensão do Sr. Primeiro-Ministro perante o empobrecimento dos

portugueses, perante a recessão económica e a destruição social que grassa no País.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Demagogos!

O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro demonstrou a sua total incompreensão e insensibilidade

pelo País real.

Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, não acha que o Sr. Primeiro-Ministro está cada vez mais sozinho perante os

parceiros sociais? É que há dois anos que os parceiros sociais se mostram disponíveis para trabalhar no

sentido do aumento do salário mínimo nacional. O que é que o Sr. Primeiro-Ministro disse ontem aos

portugueses? «Não quero!».

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — O que é que o PS disse na altura?

O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro está sozinho na concertação social.

Aplausos do PS.

O Sr. Primeiro-Ministro está sozinho inclusive nos meios académicos, na comunicação social, na opinião

pública. Veja-se o que o diz a reputada publicação The Economist, que terá mais familiaridade com o Sr.

8 DE MARÇO DE 2013 7 O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — A senhora é que disse isso! A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Sr. Deputado, pois não há! Sem salários não há consumo! Com salários baixos há que escolher entre consumir o medicamento ou consumir a refeição, e é para esta miséria que os senhores estão a atirar cada vez mais pessoas que empobrecem trabalhando. Ouçam a concertação social, ouçam os patrões, ouçam o Presidente, ouçam até o Presidente Obama — fazia-lhes muito bem! Aplausos do BE.Protestos do CDS-PP.A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Sá. O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, assistimos ontem, nesta mesma Câmara, ao desplante com que o Sr. Primeiro-Ministro afirmou que o mais sensato era baixar o salário mínimo nacional. O Sr. Mota Andrade (PS): — Uma vergonha! Vozes do PSD e do CDS-PP: — Não foi nada disso! Isso é mentira! Isso é desonesto! O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro tem noção de que o salário mínimo nacional é de 485 €? Como é possível que o Sr. Primeiro-Ministro tenha dito aos portugueses que o mais sensato é baixar o valor deste salário? Aplausos do PS.Protestos do Deputado do CDS-PP João Pinho de Almeida.Portanto, Sr.as e Srs. Deputados, todos os portugueses ficaram ontem a saber, ou mais uma vez confirmaram, a total distância e incompreensão do Sr. Primeiro-Ministro perante o empobrecimento dos portugueses, perante a recessão económica e a destruição social que grassa no País. O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Demagogos! O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro demonstrou a sua total incompreensão e insensibilidade pelo País real. Sr.ª Deputada Mariana Aiveca, não acha que o Sr. Primeiro-Ministro está cada vez mais sozinho perante os parceiros sociais? É que há dois anos que os parceiros sociais se mostram disponíveis para trabalhar no sentido do aumento do salário mínimo nacional. O que é que o Sr. Primeiro-Ministro disse ontem aos portugueses? «Não quero!». O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — O que é que o PS disse na altura? O Sr. Nuno Sá (PS): — O Sr. Primeiro-Ministro está sozinho na concertação social. Aplausos do PS.O Sr. Primeiro-Ministro está sozinho inclusive nos meios académicos, na comunicação social, na opinião pública. Veja-se o que o diz a reputada publicação The Economist, que terá mais familiaridade com o Sr.

ASSUNÇÃO ESTEVES
Presidente
Abertura da sessão

DUARTE PACHECO
Secretário
Leitura

MARIANA AIVECA
Deputada
Declaração politica

ARTUR RÊGO
Deputado
Pedido de esclarecimento

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

NUNO SÁ
Deputado
Pedido de esclarecimento

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

JOSÉ MANUEL CANAVARRO
Deputado
Pedido de esclarecimento

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

JORGE MACHADO
Deputado
Pedido de esclarecimento

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

HELOÍSA APOLÓNIA
Deputada
Pedido de esclarecimento

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

FRANCISCA ALMEIDA
Deputada
Declaração politica

JOSÉ JUNQUEIRO
Deputado
Pedido de esclarecimento

JOÃO OLIVEIRA
Deputado
Pedido de esclarecimento

FRANCISCA ALMEIDA
Deputada
Intervenção

CECÍLIA MEIRELES
Deputada
Pedido de esclarecimento

ANA DRAGO
Deputada
Pedido de esclarecimento

FRANCISCA ALMEIDA
Deputada
Intervenção

ALBERTO MARTINS
Deputado
Declaração politica

ADÃO SILVA
Deputado
Pedido de esclarecimento

ALBERTO MARTINS
Deputado
Intervenção

CECÍLIA HONÓRIO
Deputada
Pedido de esclarecimento

ALBERTO MARTINS
Deputado
Intervenção

ANTÓNIO FILIPE
Deputado
Pedido de esclarecimento

ALBERTO MARTINS
Deputado
Intervenção

JOÃO PINHO DE ALMEIDA
Deputado
Pedido de esclarecimento

ALBERTO MARTINS
Deputado
Intervenção

ISABEL GALRIÇA NETO
Deputada
Declaração politica

CONCEIÇÃO BESSA RUÃO
Deputada
Pedido de esclarecimento

LUÍSA SALGUEIRO
Deputada
Pedido de esclarecimento

ISABEL GALRIÇA NETO
Deputada
Intervenção

LUÍSA SALGUEIRO
Deputada
Interpelação à mesa

BRUNO DIAS
Deputado
Declaração politica

HELOÍSA APOLÓNIA
Deputada
Pedido de esclarecimento

BRUNO DIAS
Deputado
Intervenção

ANA DRAGO
Deputada
Pedido de esclarecimento

BRUNO DIAS
Deputado
Intervenção

ANTÓNIO PRÔA
Deputado
Pedido de esclarecimento

BRUNO DIAS
Deputado
Intervenção

ANA PAULA VITORINO
Deputada
Pedido de esclarecimento

BRUNO DIAS
Deputado
Intervenção

ANTÓNIO PRÔA
Deputado
Interpelação à mesa

BRUNO DIAS
Deputado
Interpelação à mesa

EDUARDO CABRITA
Deputado
Interpelação à mesa

ANTÓNIO PRÔA
Deputado
Interpelação à mesa

GUILHERME SILVA
Presidente
Intervenção

CARLA CRUZ
Deputada
Intervenção

TERESA VASCONCELOS CAEIRO
Deputada
Intervenção

MARIA DA CONCEIÇÃO CALDEIRA
Deputada
Intervenção

JOSÉ LUÍS FERREIRA
Deputado
Intervenção

MARIA ANTÓNIA DE ALMEIDA SANTOS
Deputada
Intervenção

HELENA PINTO
Deputada
Intervenção

JOÃO OLIVEIRA
Deputado
Intervenção

LAURA ESPERANÇA
Deputada
Intervenção

CARLA CRUZ
Deputada
Intervenção

JOSÉ LUÍS FERREIRA
Deputado
Intervenção

JOÃO SERPA OLIVA
Deputado
Intervenção

NUNO ANDRÉ FIGUEIREDO
Deputado
Intervenção

HELENA PINTO
Deputada
Intervenção

CARLA CRUZ
Deputada
Intervenção

MARIA ESTER VARGAS
Deputada
Intervenção

RUI PEDRO DUARTE
Deputado
Intervenção

RITA RATO
Deputada
Intervenção

LUÍS FAZENDA
Deputado
Intervenção

INÊS TEOTÓNIO PEREIRA
Deputada
Intervenção

HELOÍSA APOLÓNIA
Deputada
Intervenção

MARIANA AIVECA
Deputada
Intervenção

BRUNO DIAS
Deputado
Intervenção

JOSÉ LUÍS FERREIRA
Deputado
Intervenção

ISILDA AGUINCHA
Deputada
Intervenção

JOÃO PAULO VIEGAS
Deputado
Intervenção

ANA CATARINA MENDONÇA MENDES
Deputada
Intervenção

GUILHERME SILVA
Vice-Presidente
Encerramento da sessão

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