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I SÉRIE — NÚMERO 82

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facilidade? Não é um Estado intervencionista, não é o subsídio-dependente, é o Estado retirar os

constrangimentos que o próprio Estado põe ao nível local e ao nível central.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — É verdade ou não que precisamos de recapitalizar as nossas

empresas? Quanto a isso, como disse, e bem, tivemos um momento em que apanhámos com um tsunami.

Ora, o tsunami tem efeitos quando chega à costa, mas começa antes, normalmente. Neste caso, começou

antes, muito antes, e nós apanhámos com esse tsunami. Foi preciso socorrer o sistema financeiro, sem o qual

não há economia. Considera ou não que é chegado o momento de chamar o sistema financeiro a trazer aquilo

que deve trazer: capacidade de financiamento à economia, capacidade de risco, desde que não sejam os

riscos cometidos no passado?

Sr. Deputado, que papel dá à Caixa Geral de Depósitos em relação ao que consta na proposta, pois é algo

que não vi aqui referido?

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado, faça favor de concluir.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Vou terminar, Sr.ª Presidente, dizendo que são, desde já, 1000 milhões

de euros, mas podem chegar a 2,5 milhões de euros em 2014.

Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.

Mesmo a terminar, pergunto se é ou não verdade — e tenho assistido até da parte do Partido Socialista, o

maior partido da oposição, a propostas nesse sentido — que devemos rever o sistema fiscal, tornar o País

competitivo do ponto de vista fiscal.

Portanto, como podem ver, são matérias sérias que merecem compromisso. Gostava que pudessem, pelo

menos, dar a boa notícia ao País de que estão disponíveis para o compromisso, estão disponíveis para ajudar

os trabalhadores e as empresas portuguesas.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Não havendo mais pedidos de esclarecimento, dou a palavra ao Sr.

Deputado Paulo Batista Santos para responder.

O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Sr.ª Presidente, começo por agradecer aos Srs. Deputados Bruno

Dias e Hélder Amaral as questões formuladas e, sobretudo, quero centrar um pouco a nossa discussão.

Sr. Deputado Bruno Dias, com o respeito e consideração que tenho quer por si quer pelo seu Grupo

Parlamentar, confesso que V. Ex.ª acabou de fazer aqui um exercício quase impossível: em 80 medidas,

grosso modo, que o Governo ontem apresentou, V. Ex.ª não consegue encontrar mérito numa!

Vozes do PSD: — É verdade!

O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Não é possível — queria alertá-lo para isso e convidá-lo —

estabelecermos uma base de diálogo, de construção positiva de soluções para o nosso País se V. Ex.ª não

consegue encontrar uma única medida positiva, neste quadro geral de propostas ao País para discussão, para

debate parlamentar, nestas medidas de consolidação e, sobretudo, de reforço da economia nacional.

O Sr. Nuno Encarnação (PSD): — É verdade! Nem uma!

O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — V. Ex.ª referiu, e bem, que há preocupações, que todos temos, com

o mercado interno. Esse mercado interno, no nosso ponto de vista, também deve ser dinamizado, recuperado,