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13 DE JULHO DE 2013

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Temos também, além dos sinais que nos vêm das exportações, sinais encorajadores do mercado de

trabalho. O mês de junho foi o quinto mês consecutivo de descida do desemprego registado e o primeiro

semestre de 2013 foi marcado por crescimento homólogo das ofertas de emprego em todos os meses.

Estes sinais devem ser lidos com prudência, mas não deixam de inspirar a confiança de que o ajustamento

está a prosseguir eficazmente e que a sua fase mais dura pode já ter ficado para trás.

Não podemos, portanto, correr os riscos associados a hesitações e a adiamentos, mas também não

podemos desperdiçar as recompensas que agora começam a aparecer e pelas quais todo o País ansiou nos

últimos anos. Temos de investir nos sinais de viragem e não renunciar a eles.

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Muito já foi feito e muito já foi conquistado, mas todos sabem que ainda há

muito por fazer. Portugal não pode parar agora. Seria incompreensível se este caminho de esforço e de luta

dos portugueses ficasse a meio ou morresse na praia.

Não podemos desistir perante as adversidades. Assumo hoje, como sempre assumi, a responsabilidade

que me foi confiada pelos portugueses: a de conduzir a governação de Portugal num dos momentos mais

complexos da sua história democrática e fechar esta crise que nos atormenta há já tanto tempo.

É dever de todos os agentes políticos não confundir a realidade do País com o mundo estrito da política e

da agenda mediática.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O País está primeiro, o respeito pelas pessoas e a complexidade dos tempos

não exigem menos do que isto.

Como Primeiro-Ministro, nunca deixei e nunca deixarei de colocar o País primeiro. É assim para todo o

Governo, mas também terá de ser assim para a oposição.

Aplausos do PSD e do CDS-PP, de pé.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, de acordo com o modelo desta discussão, entramos agora no

período de debate, com uma primeira ronda de perguntas, às quais o Sr. Primeiro-Ministro responderá

individualmente, não havendo direito de réplica.

Para o efeito estão inscritos os Srs. Deputados António José Seguro, do PS, Luís Montenegro, do PSD,

Nuno Magalhães, do CDS-PP, Jerónimo de Sousa, do PCP, João Semedo, do BE, e Heloísa Apolónia, de Os

Verdes, dispondo cada um de 5 minutos.

Tem a palavra o Sr. António José Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados,

Sr. Primeiro-Ministro, este é um momento insólito na vida do nosso País e na vida do nosso Parlamento:

debatemos o Estado da Nação com um Governo em estado de decomposição, de desagregação e a prazo.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Muito bem!

O Sr. António José Seguro (PS): — Está o Governo em funções, mas objetivamente sem condições.

Aplausos do PS.

Ao contrário do que o Sr. Primeiro-Ministro disse, não basta ter uma maioria parlamentar para garantir a

estabilidade política.