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I SÉRIE — NÚMERO 115

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Aliás, como o senhor sabe, nesse plano estamos acompanhados por críticas, as mais diversas,…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Está bem, mas quanto é que aceitavam?

O Sr. Alberto Martins (PS): — … a começar pelo Fundo Monetário Internacional.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: É consensual que Portugal tem

enfrentado, nos últimos anos, uma das mais graves crises económico-financeiras da sua História, numa

conjuntura macroeconómica europeia muito complicada.

É neste contexto difícil que o XIX Governo Constitucional tem procurado atuar, de forma firme e eficaz, na

resolução dos problemas mais imediatos, mas também estruturais, da economia portuguesa.

Com a urgência do momento, isto é, com uma quase declaração de bancarrota do Estado português no

primeiro semestre de 2011, impunha-se um rápido ajustamento financeiro e uma rápida reconstrução gradual

das condições de financiamento da economia portuguesa, o que tem vindo a suceder, com custos muito

significativos para muitos portugueses — isso é inegável.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Mesmo aqueles que já nos habituaram, à crítica fácil e sem

fundamento, têm de reconhecer o mérito ao Governo neste aspeto.

Agora, com contas públicas mais próximas de estarem sustentáveis, com Portugal a conseguir financiar-se

nos mercados a juros aceitáveis, os decisores políticos podem e devem olhar ainda com mais atenção para a

economia e para o emprego.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Temos a firme convicção de que este é um Governo reforçado,

preparado para enfrentar um novo ciclo, mais focado na economia, no emprego, nas empresas e no

investimento.

Num contexto em que a economia portuguesa começa, finalmente, a dar os primeiros sinais, ainda que

ténues, mas ainda assim positivos, tal como evidenciam os dados estatísticos mais recentes, penso que será

também este o tempo de a própria oposição modificar o seu discurso de pessimismo e optar por um discurso

mais otimista e de mais esperança.

Aplausos do CDS-PP.

Quero aproveitar para dar alguns exemplos.

O crescimento das exportações portuguesas de bens, em termos homólogos, no mês de maio, foi de 5,6%

— repito, 5,6%! Mas se olharmos apenas para as exportações extracomunitárias, esse crescimento foi ainda

mais expressivo, tendo sido de 9,1%. Ou seja, Portugal é hoje, sem dúvida, um País muito mais de

exportadores, como revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esse é, seguramente, o

mérito dos empresários, dos trabalhadores e dos portugueses em geral.

A Sr.ª Teresa Leal Coelho (PSD): — Muito bem!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Um outro fator positivo que ficámos recentemente a conhecer foi-nos

dado pela Universidade Católica, prevendo que a economia portuguesa terá crescido no segundo trimestre de

2013. A verificar-se este facto, a economia portuguesa terá interrompido um período de dez trimestres