I SÉRIE — NÚMERO 27
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conjugada com o disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo 20.º do Estatuto dos Deputados, do Sr. Deputado
Manuel Meirinho (PSD), círculo eleitoral da Guarda, com efeitos desde 6 de dezembro de 2013, inclusive.
O parecer é no sentido de a prorrogação da suspensão do mandato requerida pelo Sr. Deputado Manuel
Meirinho ser aprovada, uma vez que cumpre os requisitos legais.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, está em apreciação o parecer.
Pausa.
Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, há ainda um parecer da Comissão
para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, em relação ao qual, a solicitação do 4.º Juízo do Tribunal de
Instrução Criminal de Lisboa, Processo n.º 7247/13.8TDLSB, aquela Comissão decidiu emitir parecer no
sentido de autorizar o Sr. Deputado João Semedo (BE) a intervir no âmbito dos referidos autos.
A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, está em apreciação o parecer.
Pausa.
Não havendo pedidos de palavra, vamos votá-lo.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Srs. Deputados, o primeiro ponto da ordem do dia consiste em declarações políticas, para o que se
encontram inscritos os Srs. Deputados Pedro do Ó Ramos, do PSD, Sónia Fertuzinhos, do PS, Hélder Amaral,
do CDS-PP, Paulo Sá, do PCP e Mariana Mortágua, do BE.
Tem, pois, a palavra, para uma declaração política, o Sr. Deputado Pedro do Ó Ramos.
O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Ex.ma
Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: «O que estamos o fazer agora
devia ter sido feito há 12 anos atrás» — disse o Dr. Teixeira dos Santos na semana passada. Pena não ter tido
esta consciência quando integrava um Governo em que a principal preocupação era a imagem.
O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Muito bem!
O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Hoje, perante boas e más notícias, a comunicação é feita com a calma
e o rigor que se exige. E nem perante os recentes indicadores económicos o Governo perde o rumo: levar
Portugal à retoma económica e financeira, libertar-nos dos credores externos e devolver-nos a nossa total
independência.
Srs. Deputados, a economia portuguesa tem apresentado indicadores positivos de forma sustentada. São
já muitos os sinais que indiciam a retoma da nossa economia.
E não se trata de melhorias entre dois meses, são tendências de percurso superiores a 12 meses que,
embora mereçam alguma cautela na análise, não deixam de demonstrar um trajeto positivo no qual muito
poucos acreditavam em tão pouco tempo.
Esta semana, o Instituto Nacional de Estatística confirmou que o PIB português voltou a crescer, repetindo
o que já tinha conseguido no segundo trimestre. Assim, Portugal sai oficialmente da recessão com o
crescimento do PIB, embora ligeiro e ainda ténue.
Também esta semana o Banco de Portugal prevê uma recuperação progressiva da atividade económica, e
em particular do emprego, em 2014 e em 2015.