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1 DE FEVEREIRO DE 2014

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públicas portuguesas, portanto, relativamente à nossa possibilidade de garantir uma descida do rácio da

dívida.

Sr.ª Presidente, finalmente, queria responder ao Sr. Deputado relativamente a um documento conhecido

esta semana, o Relatório do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado. De

facto, o Partido Socialista não foi envolvido nessa matéria,…

O Sr. António José Seguro (PS): — Pois é!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … como, de resto, o próprio Governo o não foi.

O que aconteceu foi a decisão, tomada no ano passado pelo Governo, de, por despacho do Secretário de

Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, constituir um grupo de trabalho que, no essencial, é

composto por personalidades e instituições externas ao Governo e à Administração para que esse

levantamento fosse feito. O documento foi entregue ao Governo, que o publicitou também de forma nacional.

Esperamos, agora, que todos os agentes — o CDS-PP, o PSD, o Partido Socialista, Os Verdes, o Partido

Comunista Português, o Bloco de Esquerda, as associações empresariais, os sindicatos, as instituições da

sociedade civil, as câmaras municipais, a Associação Nacional de Municípios Portugueses — se possam

envolver na discussão desse documento.

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — E é na sequência dessa discussão que, julgo, estaremos em melhores

condições para poder pensar, decidir as infraestruturas pelas quais deveremos optar nos próximos anos que

mereçam o investimento público, em parceria com investimentos privados, se isso acontecer, ou simplesmente

investimentos privados que possam, como contrapartida nacional, ser alocados a investimentos a realizar com

financiamento comunitário.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — O próximo pedido de esclarecimento cabe ao PSD.

Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Montenegro.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, sabemos que em Portugal temos

uma taxa de desemprego ainda muito elevada. Tínhamos consciência de que a recuperação económica e

financeira do País era prejudicial à recuperação do emprego que vínhamos perdendo há muitos anos e, por via

disso, ou também por via disso, em muitas ocasiões, a oposição, nestes debates, disse ao Sr. Primeiro-

Ministro que falava pouco de desemprego e da recuperação do emprego.

Ora, por alguma razão, hoje, a oposição — ela própria — não quis falar de desemprego. E percebe-se

porquê, Sr. Primeiro-Ministro. Porque, de facto…

O Sr. José Magalhães (PS): — Está tudo ótimo!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Eu sei que estão incomodados. Tiveram oportunidade de falar de

desemprego e não quiseram, portanto, agora ouçam, se faz favor.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Comecei por dizer que o desemprego é elevado e não está ótimo, Sr.

Deputado José Magalhães. O desemprego é elevado, mas é menos elevado, muito menos elevado, do que há

um ano, Sr. Deputado.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.