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13 DE MAIO DE 2014

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O problema é que, para além do Memorando, os senhores optaram por uma estratégia de austeridade

expansionista duplicando a dose de austeridade.

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Sr. Presidente, vou terminar, apesar de não ter conseguido falar o

tempo que poderia por causa da interrupção dos Srs. Deputados.

Protestos do PSD.

O Sr. Deputado Matos Rosa disse que a pergunta certa era a de saber como vamos lidar com o que falta

fazer. Eu julgo que a pergunta certa é a de saber como vamos lidar com o País que hoje as portuguesas e os

portugueses têm de enfrentar.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — O Sr. Deputado falou ainda do futuro. Qual o futuro das novas gerações

quando, nos últimos dois anos, emigraram mais de 200 000 portugueses?

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Qual o futuro com um País que desinveste na ciência?! Qual o futuro

com um País que têm 800 000 desempregados?!

O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — E o PS não tem nada a ver com isso?!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr.ª Deputada, faça favor de terminar.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Qual o futuro com um País que vê a pobreza aumentar?!

A pergunta é esta, Sr. Deputado: será que estes resultados eram inevitáveis? Estamos convencidos de que

não.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília

Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Matos Rosa, em primeiro lugar, quero

felicitá-lo e, em seu nome, todo o seu partido pela comemoração dos 40 anos do PSD, num ano que é, aliás, o

mesmo em que comemoramos os 40 anos da democracia portuguesa e em que o CDS também celebrará os

seus 40 anos.

De facto, neste que é um ano comemorativo para a democracia portuguesa, sem dúvida que o País não

atravessa tempos fáceis.

Ora, tendo estado o PSD, muitas vezes, ao longo destes 40 anos, no governo de Portugal (algumas vezes,

como agora, ao lado do CDS, noutras sozinho), o Sr. Deputado concordará comigo quando digo que é muito

mais fácil, é muito mais agradável e é muito mais simpático os partidos apoiarem governos em tempos de

festa… Nesses tempos em que se gasta dinheiro e não se tem preocupações sobre quando virá a conta!

Nesses tempos em que se pode aumentar salários para ter de os reduzir logo a seguir às eleições, por

exemplo! Nesses tempos em que se pode contratar grandes estradas e fazer estradas para todo o sítio e para

lado nenhum! Nesses tempos é tudo muito fácil e muito agradável.