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I SÉRIE — NÚMERO 85

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O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — … o que é que o Governo está a fazer para tirar as pessoas da situação de

pobreza.

A Sr.ª Catarina Marcelino (PS): — Nada! Nada!

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Isto é que interessa! Que medidas reformistas na economia, na estrutura

do Estado é que estão a ser tomadas para tirar as pessoas da situação de pobreza, para criar riqueza, para

permitir ao País crescer, é a pergunta, mas esta pergunta os senhores não fazem e a resposta era longa,

porque medidas estão a ser tomadas muitas.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Esta intervenção é uma vergonha!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma segunda intervenção, em 40 segundos, tem a palavra o

Sr. Deputado David Costa.

O Sr. David Costa (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, agradecendo as perguntas dos Srs.

Deputados Joana Barata Lopes, Catarina Marcelino e Artur Rêgo, queria dizer à maioria o seguinte: quando

aqui trazem o rigor, quando dizem que não há dinheiro, isso não é mais do que opções de classe e a prová-lo

está a página 36 do DEO para 2015.

Em 2012 já tinham escondido das contas públicas 1045 milhões de euros e agora, no DEO, referem-se ao

acréscimo de encargos com parcerias público-privadas. Aqui estão, Sr.ª Deputada do PSD, a falta de

recursos, as opções que este Governo toma!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. David Costa (PCP): — Quanto ao Partido Socialista, quase que em nota de rodapé, mas deixando

aqui uma posição muito clara, pergunto: o Partido Socialista está no discurso com a proposta do PCP. Vota a

proposta do PCP ou não passa desse mesmo discurso e, quando chega à altura certa, na votação, está ao

lado do Governo e está ao lado desta maioria?

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, muito sintética, dado o tempo limitado de

que dispõe, tem a palavra a Sr.ª Deputada Joana Barata Lopes.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Sr. Presidente, apenas para fazer um esclarecimento.

Compreendo a situação da Sr.ª Deputada do Partido Socialista, que ficou dividida, mas as iniciativas são do

Bloco de Esquerda e do PCP e, portanto, não é a nós que tem de justificar o Decreto-lei n.º 70/2010.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Não justificou nada!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Mas também há uma coisa que quero esclarecer, em nome da

bancada do PSD, à bancada do Partido Socialista e que é o seguinte: aqui ninguém fez uma apreciação

política. Apreciação política teria sido referir a irresponsabilidade de uma governação que diz que é tão

importante o Decreto-lei n.º 70/2010 mas em 2009 não eram nada importante as condições de recurso, porque

alargou as prestações sociais…

O Sr. Adão Silva (PSD): — Pois, porque havia eleições!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — A diferença era que havia eleições e em 2010 não.