O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

7 DE JUNHO DE 2014

21

Esperamos que o Partido Socialista não se afaste do consenso no sentido do apoio ao investimento, à

criação de postos de trabalho e também da previsibilidade e estabilidade da lei fiscal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Eduardo

Cabrita.

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: O Partido

Socialista provou já, nesta matéria, que é um firme e consistente defensor do valor da estabilidade fiscal, da

previsibilidade e da criação de fatores de esperança para as famílias e para as empresas.

O Governo tem sido o maior gerador de instabilidade, o responsável pela tragédia económica que temos

vivido e por um caminho de violentíssimo aumento de impostos, sobretudo recaindo sempre sobre os mais

pobres, sobre os que trabalham.

Aplausos do PS.

O PS, há poucos meses, discutiu com empenho a melhoria e a alteração significativa da proposta inicial do

Governo em matéria de reforma do IRC. Foi por isso que conseguimos um regime que reduz

significativamente os impostos para as pequenas e médias empresas e em que as grandes empresas não

têm, quando os portugueses estão a sofrer, 1 cêntimo de redução fiscal em 2014.

Aplausos do PS.

Manifestámos, aí, que estávamos dispostos para, com o Governo, continuar a trabalhar em torno de

entendimentos, visando uma perspetiva de estabilidade fiscal num horizonte de médio prazo.

O Sr. José Magalhães (PS): — Muito bem!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — É por isso que fico perplexo, ficamos surpreendidos, perante aquilo que o

Governo aqui hoje traz. O Governo do enorme aumento de impostos, o Governo que está, neste momento, a

aumentar a TSU dos trabalhadores, a aumentar o IVA, a fazer chantagem na sua guerra contra o Estado de

direito e o Tribunal Constitucional dizendo que a consequência é o aumento de impostos, o que vem aqui pedir

é um cheque em branco na votação na generalidade, na especialidade e final global de um diploma que dá

benefícios em regras de interioridade que não estão definidas e que remete para um regime europeu de

auxílios de Estado que não está definido.

Sr. Secretário de Estado, não vale a pena a ladainha do consenso. Diga aqui que a votação hoje é só na

generalidade e nós vamos discutir esta matéria.

O Sr. José Magalhães (PS): — Muito bem!

O Sr. Eduardo Cabrita (PS): — Se insistir no «3 em 1» assume a responsabilidade sozinho e a conversa

acaba aqui.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Cecília

Meireles.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

Isto está a transformar-se, muito rapidamente, numa manhã de discussão de formas e de procedimentos e não

de discussão de conteúdos, o que não deixa de ser curioso.