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I SÉRIE — NÚMERO 96

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O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Como disponho de pouco tempo para intervir, e como não quero

permitir que a esquerda mais à esquerda me distraia com conversas paralelas, vamos aos factos.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não se quer distrair com a emigração?

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Os factos foram bem identificados pelo Sr. Secretário de Estado, que

referiu quatro formas de combate à precariedade para haver crescimento e emprego. Quais são? São

verdadeiramente aqueles que o Governo tem feito. O que é que o Governo tem feito? Em primeiro lugar, é um

Governo amigo,…

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Amigo de quem?

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … fiável, facilitador do investimento, da economia e do que deve ser o

acompanhamento daqueles que mais precisam do papel do Estado.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Porque é que há salários em atraso?

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Dirão «bom, isso são também palavras». Não é verdade. Lembro que o

rendimento dos agricultores, por exemplo, cresceu 4% — a oposição achava que não era possível; lembro que

estamos perante o melhor ano de sempre do turismo, mérito das empresas e dos trabalhadores portugueses

— muitos achavam que não era possível!

Protestos do PCP.

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — É uma vergonha aquilo que os senhores dizem do turismo! É uma

vergonha!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — E mais ainda: esta semana…

Protestos do PCP.

Srs. Deputados, sei que custa ouvir, mas vou repetir o que aconteceu ainda esta semana: 400 milhões de

investimento direto na economia portuguesa, 406 novos postos de trabalho criados e manutenção de 1368

empregos. Sabem onde, Srs. Deputados? Onde eles mais são precisos, no interior, desde logo no meu distrito

— e por isso tenho de fazer essa referência —, mas também em Coimbra, em Castelo Branco, em Santarém,

em Beja.

Portanto, o que é que estamos a fazer? A criar emprego e a combater a precariedade.

Diria mais: as nossas pequenas e médias empresas, que tanto preocupam a maioria das bancadas, têm

sido alvo de grandes dificuldades. E o Governo o que é que tem feito? Tem dado atenção especial às nossas

PME (pequenas e médias empresas). É evidente que elas têm um problema de acesso ao crédito e ao

financiamento. Mas onde é que elas podem ter esse acesso ao crédito e ao financiamento? Nas linhas que

foram criadas pelo Governo. Permitam-me que vos diga: PME Crescimento 2013, com 2000 milhões de euros

disponíveis, foram utilizados 1900 milhões; PME Investe, com um montante disponível de 25 milhões, estão

atribuídos e a crescer todos os dias; projetos apoiados que evoluem para a criação potencial de 1500 postos

de trabalho; benefícios fiscais. É um enorme conjunto de ações do Governo no sentido de ajudar e facilitar a

vida das empresas. É evidente que preferem esconder tudo isso.

Mas vamos mais longe, Srs. Deputados: para além dos que mencionei, há setores que estão a criar

emprego. Vou dar alguns exemplos: indústria transformadora, 24 300 empregos; atividade da informação e da

comunicação, 23 100 empregos; atividade de administração e serviços de apoio nos quais se incluem os

serviços partilhados, 23 000; atividades de consultadoria científica, técnica e similares, 10 000.