O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

19 DE DEZEMBRO DE 2014

43

da justiça fiscal, muito trabalho para que as contas públicas se tornem mais sólidas, mais transparentes, para

que possamos continuar a melhorar o País.

Os Srs. Deputados dizem — e isto também se enquadra com um debate que teremos amanhã — que não

faz sentido pensar que Portugal pode crescer a determinadas taxas porque nunca conseguiu. Srs. Deputados,

é verdade que em Portugal ainda não conseguimos ter uma situação de finanças públicas sólidas, de

excedentes orçamentais e de democracia. Tivemos finanças públicas sólidas em ditadura e tivemos problemas

de finanças públicas em democracia, mas a Europa está cheia de exemplos que mostram que é perfeitamente

possível conciliar as duas coisas, e eu recuso-me a aceitar que os portugueses sejam menos do que os outros

e não sejam capazes de conseguir o que os outros povos europeus conseguiram.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O nosso trabalho vai continuar, sim, para que os portugueses possam ambicionar ao nível de vida que os

nossos parceiros europeus têm, para que possam ambicionar a ter contas públicas sólidas, para que possam

ambicionar a ter credibilidade externa, para que possam ambicionar a tudo o que efetivamente têm direito e

que um Governo responsável deve trabalhar para conseguir, mesmo sabendo que, por vezes, têm de ser

tomadas medidas difíceis e que não são compreendidas no imediato, porque, quando temos coisas muito

difíceis para fazer, há sacrifícios pelos quais inevitavelmente temos de passar.

Deixem-me dizer-vos, Srs. Deputados, que tenho a profunda convicção de que há muitos e muitos

portugueses que compreendem a necessidade dos sacrifícios que foram feitos, que compreendem que é no

interesse de todos nós que esses sacrifícios foram feitos e que compreendem que o que mais poderia ser

perigoso para o País, agora que começamos a colher os frutos, seria voltarmos outra vez para trás e termos

de começar tudo do princípio. Isso não, Srs. Deputados!

Os portugueses não querem, os portugueses não merecem e este Governo, até ao fim do seu mandato e

com a confiança que os portugueses entenderem entregar-lhe para um próximo mandato, cuidará, com as

suas políticas, de garantir que isso não vai acontecer.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Os portugueses querem e merecem melhor.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr.as

e Srs. Deputados, terminámos os nossos trabalhos por hoje.

Cumprimento os Srs. Membros do Governo e desejo-lhes um bom Natal.

A próxima sessão plenária terá lugar amanhã, dia 19, pelas 10 horas, com um debate temático sobre a

dívida pública e, de seguida, como é usual à sexta-feira, haverá votações regimentais.

Está encerrada a sessão.

Eram 17 horas e 47 minutos.

Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.