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I SÉRIE — NÚMERO 4

56

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Concluo, Sr. Presidente.

Compromissos com a cultura e com a ciência, porque sem elas não há futuro.

Sr.as

e Srs. Deputados, dentro de momentos rejeitaremos o Governo do empobrecimento. Quando fizermos

essa votação, não estaremos apenas a livrar o País de um Governo que foi recusado pela maioria nas urnas,

estaremos também, e sobretudo, a concretizar a esperança dessa mesma maioria numa mudança que

responda pela vida concreta das pessoas.

Nos últimos dias, por todo o País, toda a gente discute política — o que foi, o que será. Ainda bem! Votar

deixou de ser um ritual com resultado pré definido.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Concluo já, Sr. Presidente.

A política —, ou seja, o País, as escolhas sobre a vida desta comunidade que é a nossa — é agora assunto

de todos e convoca cada um e cada uma de nós. A democracia é todos os dias e é agora.

Aplausos do BE, de pé, do PS, do PCP e de Os Verdes.

Protestos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para encerrar o debate, em nome do Partido Socialista, tem a palavra o Sr. Deputado

António Costa.

Aplausos do PS, de pé.

Risos do PSD e do CDS-PP.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Levantem-se! De pé!

O Sr. António Costa (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr. Vice-Primeiro-Ministro, Sr.as

e Srs.

Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: A coligação PSD/CDS perdeu a maioria e está agora em

minoria nesta Assembleia da República.

Protestos do PSD.

Esta é a expressão aritmética e política da vontade de mudança que os cidadãos manifestaram nas urnas e

que nos compete, a nós, respeitar e fazer cumprir.

Aplausos do PS, do BE, do PCP e de Os Verdes.

Risos do PSD e do CDS-PP.

O Programa do Governo que nos foi apresentado não traduz esta vontade de mudança, pelo contrário, é

um programa de continuidade sem evolução. Um Programa que prossegue a austeridade para além da troica,

que defende um modelo de desenvolvimento assente no empobrecimento e na destruição de direitos, que

aposta no enfraquecimento do Estado social e na privatização dos serviços públicos, que se conforma com

uma postura submissa na União Europeia, sem se bater, na defesa dos interesses nacionais, por um reforço

da coesão e um novo impulso à convergência.

Em suma, este é um Programa do Governo que não responde à vontade de mudança dos portugueses.

Dissemos e repetimos que ninguém contasse com o PS para apoiar a continuação das políticas da

coligação PSD/CDS.

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