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23 DE SETEMBRO DE 2016

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O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, este debate, que estamos agora a concluir,

mostrou um Governo e os partidos que apoiaram a sua investidura empenhados no futuro, na realização da

esperança, na reconstrução do País, e, do outro lado, os que continuam, apenas, empenhados na demolição

do Governo e na reconstituição do passado.

Aplausos do PS.

Estamos a concluir um debate em que, mais do que em anteriores ocasiões, ficaram claros a desorientação

e o radicalismo que estão, neste momento, a caracterizar a oposição. Fica, por isso, aqui uma sugestão:

escusam o PSD e o CDS de voltar à cavaqueira do radicalismo que não convencem quem quer que seja com

essa conversa de que o Governo é da esquerda radical.

Vozes do PSD: — E não é?!

O Sr. Carlos César (PS): — Não é da esquerda radical,…

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Não, é logo a seguir!

O Sr. Carlos César (PS): — … como creio que a direita ainda não é da direita radical,…

Aplausos do PS.

… embora tenha recaídas episódicas de preferências por literatura radical.

Aplausos do PS.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Isso é radicalmente mau.

O Sr. Carlos César (PS): — E sobre o Partido Socialista também podemos ficar conversados. Os

portugueses conhecem o Partido Socialista, sabem que somos a esquerda do centro, do qual o PSD se desviou,

traindo os seus fundadores.

Aplausos do PS.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sabiam!

O Sr. Carlos César (PS): — E sabem também que somos o centro da esquerda.

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Da direita da esquerda!

O Sr. Carlos César (PS): — A esquerda que suscita a alternativa, a esquerda motora da proposta de um

Governo de mudança, a esquerda da dignidade das pessoas e do Estado, a esquerda da reconciliação e da

procura voluntariosa da justiça. E temos muito orgulho no Grupo Parlamentar do Partido Socialista em partilhar

a confiança e a iniciativa proponente de outros partidos da esquerda, neste percurso de mudança que estamos

a fazer no nosso País.

Aplausos do PS.

A direita parlamentar ou outra que fique sabendo: no Governo, como no PS, não assustamos, nem

prejudicamos, proprietários, pequenos ou grandes capitalistas,…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Que ideia!