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24 DE MAIO DE 2017

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Protestos da Deputada do CDS-PP Assunção Cristas.

… enquanto que, do segundo trimestre de 2015 para o primeiro trimestre de 2017, a zona euro foi

decrescendo, desacelerando de 2% para 1,7%, Portugal, que estava a crescer 1,7%, foi desacelerando, ao

longo de todo o ano de 2015, até chegar aos 0,9% e, depois, a partir de 2016, acelerou de 0,9% para um

crescimento de 2,8%, no final deste trimestre.

…e depois a partir de 2016 acelerou de 0,9% para um crescimento de 2,8% no final deste trimestre.

Aplausos do PS.

Portanto, Sr. Deputado, nós não vivemos dos rendimentos, nem da herança, nós invertemos a herança e

estamos a gerar rendimento para o País. É isso que estamos a fazer.

Aplausos do PS.

Aliás, V. Ex.ª sabe bem que não demos continuidade, porque passou aqui um ano inteiro a dizer que, com

as reversões que tínhamos adotado, iríamos não só destruir o que tinham feito como falhar todos os objetivos,

que vinha aí um cataclismo e, até, o diabo vinha aí!

Acontece, Sr. Deputado, que nós, de facto, invertemos a vossa política, revertemos as vossas medidas e,

em vez do diabo, saímos do procedimento de défice excessivo.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É o paraíso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Acho que não é o paraíso, mas, seguramente, não é o inferno, Sr. Deputado.

Aplausos do PS.

Nós temos, efetivamente, de dar sustentabilidade a esta mudança e essa sustentabilidade requer muito rigor

na execução orçamental para não perdermos aquilo que alcançámos, porque o mais importante do que ontem

alcançámos foi o ganho reputacional e o sinal de confiança no futuro da nossa economia.

Nós precisamos dessa confiança não só para reduzir a taxa de juro que pagamos mas também para que os

investidores continuem a aumentar o seu investimento. A diferença é que em 2015 a formação bruta do capital

fixo foi de 1,7%; no ano passado a formação bruta de capital fixo já foi de 6,3%. E porquê? Porque estamos a

desbloquear a execução dos fundos comunitários, porque devolvemos confiança aos agentes económicos,

porque fomos capazes de atrair investimento estrangeiro, porque fomos capazes de estabilizar a situação do

sistema financeiro e porque fomos capazes de ganhar as sucessivas batalhas junto da União Europeia, a

primeira para salvar o País das sanções em que iria incorrer por uma injusta avaliação da ação do seu Governo…

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e a segunda porque ontem conseguimos obter este resultado.

Sr. Presidente, sinteticamente, só para responder às perguntas sobre o Novo Banco. Segundo o que ontem

me informou o Sr. Governador do Banco de Portugal, o que se prevê é que a próxima fase esteja concluída no

mês de julho.

Quanto aos lesados do BES, sexta-feira termina o prazo para todos poderem responder, aderindo ou não à

proposta que foi formulada, e, segundo a informação da imprensa hoje, a taxa de adesão é muitíssimo

significativa e os lesados do BES…

O Sr. Presidente: — Faça favor de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — … não vão ter de ser subsidiados pelo bolso de cada um de nós para poderem

recorrer à justiça, terão um sistema ágil que responde…