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13 DE JULHO DE 2017

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Aplausos do CDS-PP.

Protestos do PS.

Depois, Sr. Primeiro-Ministro, diz que não há cativações, que não houve cortes na despesa da Proteção

Civil?! Sr. Primeiro-Ministro, de acordo com o gráfico que mostro, podemos verificar o seguinte: 2014, Governo

do PSD/CDS — 230 milhões de euros; 2015, Governo do PSD/CDS — 250 milhões de euros; 2016, Governo

do PS — 220 milhões de euros. Sr. Primeiro-Ministro, é só fazer as contas,…

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — É melhor distribuir o gráfico!

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — O Sr. Deputado está a tapar os números com o dedo!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … não vale a pena vir aqui dizer que as cativações não existiram

quando, de facto, existiram!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Estão na Conta Geral do Estado!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Primeiro-Ministro, estamos a falar das maiores cativações, repito,

das maiores cativações dos últimos 50 anos, só comparadas com o Governo de José Sócrates! Lembra-se, Sr.

Primeiro-Ministro? Bem pode querer esquecer-se, mas nós vamos continuar a lembrar-lhe, Sr. Primeiro-Ministro!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP) — Exatamente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Já percebemos que o Sr. Primeiro-Ministro é um bom gestor de

expectativas, que até vive bem, consegue viver quando o Bloco diz o dito por não dito ou quando o PCP finge

que o apoia. Mas o País já percebeu que, quando as coisas estão mal, o Sr. Primeiro-Ministro não é homem de

ficar, é homem de fugir; não é homem de valorizar, é homem de omitir, e esse é o seu problema.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Oliveira, do PCP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro, a forma como o

PSD e o CDS têm procurado fazer este debate, fugindo à constatação óbvia do fracasso da sua ideologia do

empobrecimento e da exploração, fugindo à constatação óbvia de que foi derrotada aquela tese, que procuraram

vender, de que não havia alternativa ao empobrecimento, à exploração e ao corte de direitos e de rendimentos,

fugindo à constatação natural de que é pela via da devolução dos direitos e do aumento dos salários e dos

rendimentos que o caminho do País pode ser o do progresso e do desenvolvimento, confirma, de facto, que

estes dois partidos estão a agarrar-se àquilo que podem para fugirem às suas próprias responsabilidades e à

evidência da crítica que hoje a generalidade dos trabalhadores e do povo português fazem não só ao caminho

que foi seguido, mas à insistência que o PSD e o CDS ainda hoje mantêm na crítica à devolução dos direitos e

dos rendimentos.

Protestos da Deputada do CDS-PP Cecília Meireles.

E esse é um aspeto relevante, porque é verdade que hoje o PSD e o CDS fugiram a assumir a crítica que

fazem.

Mas a verdade é que é preciso relembrar, Sr. Primeiro-Ministro, que, tal como no primeiro ano desta

Legislatura, também neste último ano o PSD e o CDS estiveram sempre contra quando foi preciso votar

devoluções de rendimentos e de direitos aos portugueses. O PSD e o CDS estiveram sempre contra a devolução

e a melhoria das condições de trabalho e de vida dos portugueses, fossem as medidas que iam sendo tomadas