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I SÉRIE — NÚMERO 39

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para o concelho de Loures, onde reside grande parte dos seus trabalhadores, representando esta unidade um

dos seus principais empregadores.

O Grupo Parlamentar do PS, quer por informações dos trabalhadores, quer pela resposta do Governo à

pergunta regimental que imediatamente fez, teve conhecimento da gravidade da situação, dos salários em

atraso, da ausência do pagamento do subsídio de Natal, mas também do acompanhamento e preocupação que

o atual Governo está a ter com esta matéria.

Um dos principais desafios de Portugal para a próxima década reside no desenvolvimento e na modernização

das empresas e da atividade económica em geral. Sem um robusto crescimento económico, melhoria da

produtividade e aumento da competitividade externa, nenhum dos problemas nacionais pode ser resolvido de

forma sustentável.

Por isso, apostar no desempenho da economia e das empresas, na criação de emprego e na qualificação

dos nossos trabalhadores e no capital humano em geral tem sido um imperativo do atual Governo.

Os resultados são hoje visíveis, com o crescimento da nossa economia e a redução da taxa de desemprego

a níveis de há 10 anos.

Este Governo, e o Sr. Ministro da Economia em particular, têm-se pautado por uma política de proximidade

e de acompanhamento constante ao tecido empresarial no nosso País.

Nesse sentido, gostaria de enaltecer a postura do atual Governo, que, sem muito alarido, de forma discreta,

tem trabalhado sobre esta matéria, por um lado, com as visitas da ACT (Autoridade para as Condições do

Trabalho) e do IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), bem como com os esforços da segurança

social para que, num curto prazo de tempo, os trabalhadores venham a receber aquilo a que têm direito de forma

rápida e eficaz, nomeadamente o processamento extraordinário para pagamento das prestações devidas,

matéria esta de extrema urgência pela realidade em que muitas famílias já se encontram e, por outro lado, o

esforço do Governo no encontrar de uma solução de investimento procurando investidores que permitam aos

trabalhadores terem a sua dignidade e direitos garantidos.

Por fim, queria dizer que o Grupo Parlamentar do PS, mais uma vez, demonstra a sua extrema preocupação

e solidariedade com a situação difícil dos quase 500 trabalhadores e suas famílias, que se encontram em vigília,

dia e noite, à porta da empresa, unicamente para lutar pelos seus direitos, vigília que eu próprio constatei numa

noite em que ali me desloquei. Nesse sentido, quero aproveitar para enaltecer a solidariedade da parte de muitas

associações para com os trabalhadores que lá estão, tais como escuteiros, Câmara Municipal e juntas de

freguesia envolventes àquela fábrica.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Deputado.

O Sr. Ricardo Leão (PS): — Termino já, Sr. Presidente.

Esperamos, igualmente, que, com a recente nomeação de uma administradora judicial e o respetivo processo

especial de revitalização e com o empenhamento de todos, os direitos dos trabalhadores possam ser satisfeitos

de forma rápida.

Termino, com a certeza e a garantia do empenhamento total do Grupo Parlamentar do PS na resolução desta

situação.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, em nome do Grupo Parlamentar do CDS-PP, o

Sr. Deputado Hélder Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados: Queria, como é óbvio,

em nome do CDS, começar por cumprimentar as trabalhadoras presentes nas galerias e dizer que temos várias

formas de abordar este problema.

Este problema tem várias causas, porventura várias soluções, mas uma coisa sabemos: os únicos que não

têm culpa e que cumpriram bem o seu papel são os trabalhadores da Triumph.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!