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23 DE FEVEREIRO DE 2018

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Verifico que o Sr. Secretário ainda não se encontra na Sala, mas a Mesa tem conhecimento de que o Sr.

Secretário de Estado se encontra a caminho do Hemiciclo.

Pausa.

Não se encontrando ainda na Sala o Sr. Secretário de Estado, vamos prosseguir os trabalhos, passando ao

terceiro ponto da ordem do dia, e, posteriormente, voltaremos ao segundo ponto.

Pausa.

Assim, passamos à discussão conjunta dos projetos de resolução n.os 1212/XIII (3.ª) — Recomenda ao

Governo que promova um comité científico agroalimentar (PSD), 1334/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo a

criação de uma plataforma de valorização do agroalimentar português (CDS-PP), 1337/XIII (3.ª) — Recomenda

ao Governo que tome medidas de reforço da investigação, experimentação, apoio, acompanhamento e

aconselhamento agrícola (PCP) e 1341/XIII (3.ª) — Recomenda ao Governo que crie um comité científico eco-

agroalimentar (PAN).

O Sr. Secretário de Estado acabou de entrar na Sala, mas, como já demos início à discussão conjunta destes

quatro projetos de resolução, do PSD, do CDS-PP, do PCP e do PAN, mais tarde voltaremos ao debate da

proposta de lei n.º 109/XIII (3.ª).

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Peço a palavra para uma interpelação, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr.ª Presidente, tendo em conta a troca na ordem da discussão dos

vários pontos, não temos neste momento, na Sala, os oradores inscritos para o respetivo debate.

Assim sendo, e uma vez que o Sr. Secretário de Estado já se encontra na Sala, se fosse possível retomar o

segundo ponto, essa seria a solução ótima para todos.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Também me parece, Sr. Deputado. Mas a solução mesmo ótima seria

o Sr. Secretário de Estado estar na Sala quando se dá início desse ponto da ordem de trabalhos, no qual

pretendia intervir.

Porém, havendo, de facto, a possibilidade de os oradores inscritos para o terceiro ponto não se encontrarem

todos na Sala, vamos, então, retomar o segundo ponto da ordem de trabalhos, que consiste, repito, na

discussão, na generalidade, da proposta de lei n.º 109/XIII (3.ª) — Procede à alteração das regras de

comercialização de produtos financeiros e de organização dos intermediários financeiros e transpõe as Diretivas

2014/65/UE e (UE) 2016/1034, do Parlamento Europeu e do Conselho, e Diretiva Delegada (UE) 2017/593, da

Comissão.

Tem, então, a palavra, para apresentar a proposta de lei, o Sr. Secretário de Estado Adjunto e das Finanças.

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e das Finanças (Ricardo Mourinho Félix): — Sr. Presidente, Sr.as e

Srs. Deputados: Na sequência da crise financeira, muitos portugueses perderam as suas poupanças. Investiram-

nas, antes da crise, em produtos financeiros, desconhecendo os riscos que estavam a correr. Produtos vendidos,

naquele tempo, ao balcão de um banco, por sugestão de gestores em quem tinham confiança total. Decisões

pouco informadas, que custaram as poupanças a tantos e uma quebra generalizada da confiança no setor

financeiro.

A proposta de lei que o Governo hoje aqui apresenta tem como objetivo evitar que esta situação se volte a

repetir.

Quem investe, tem o direito de conhecer o risco que toma. Quem vende, tem de saber o que vende e o dever

de informar de forma clara, completa e verdadeira os seus clientes.