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14 DE JULHO DE 2018

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do País que seguiu as políticas das esquerdas e que, por isso, tem o que sempre sucede quando as esquerdas

se encostam para colocar em prática as suas fantasias.

Um País que cresce menos do que os seus concorrentes, uma economia que se fecha em vez de se abrir,

empresas que são vistas como inimigas, propriedade privada tida como pormenor, liberdade de escolha que é

eliminada, o lucro como pecado, o setor privado como alvo, a vontade de ir buscar dinheiro onde ele existe.

Há menos desemprego? Sim, graças à reforma laboral que vos foi deixada.

Vozes do PS: — Oh!…

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Há algum investimento,…

Vozes do PS: — Ah!…

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — … ainda, graças ao turismo e à reabilitação urbana que os senhores

herdaram.

Há uma política de rendimentos, é verdade, que foi iniciada no Governo anterior.

Mas tudo o resto que havia para fazer, aproveitando a melhor conjuntura internacional dos últimos anos, os

senhores deixaram por fazer. Porque não quiseram fazer. Os salários não descolam, a economia não descola,

temos 20 países à nossa frente, na Europa, no que toca ao crescimento económico. Piorámos em todos os

indicadores de atração de investimento. Falta formação profissional e falta mão-de-obra qualificada. Na

economia, o País progride pelo esforço de muitas empresas, do esforço conjunto de empresários e

trabalhadores, apesar do vosso Governo.

Aplausos do CDS.

A escolha de depender de trotskistas e comunistas para governar foi sua, Sr. Primeiro-Ministro. A atração

pelos partidos que não aceitam a Europa e não percebem o setor privado é sua, Sr. Primeiro-ministro. A vontade

de governar ao ritmo das exigências irresponsáveis de quem nunca governou é sua, Sr. Primeiro-Ministro. As

fantasias das esquerdas são as suas. A irresponsabilidade das esquerdas é sua. O populismo das esquerdas é

o seu.

Aplausos do CDS-PP.

Dou-lhe um exemplo: as 35 horas que o senhor aprovou, sem cuidar de garantir que os serviços estavam

preparados para dar conta do recado, quando o que deveria ter feito era aprovar essa medida, sim, mas depois

de tudo preparado, para que os utentes dos serviços não sofressem consequências. Mas o que interessou foi

arranjar votos, deixando para depois as consequências. E elas são graves — são o melhor exemplo da sua

governação desastrosa.

Na saúde, para tomar o exemplo mais gritante do impacto dessa irresponsabilidade, o que vemos é o

profundo caos.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Vai descobrir a mão do CDS nisso!

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Do Hospital São João, no Porto, ao Hospital da Guarda, do Hospital

São José, em Lisboa, ao Hospital de Trás-os-Montes, com camas a fechar, assistência a diminuir, consultas

atrasadas, cirurgias canceladas, médicos e enfermeiros, exaustos, a demitirem-se e a denunciarem cruamente

a situação vivida.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Estão exaustos, mas queria as 40 horas de trabalho!

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Vemos as unidades de saúde familiar paradas, as unidades de

cuidados continuados desesperadas com faltas de pagamentos.