O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 4

24

produziu ou não os efeitos desejados. Quando ainda estamos a um terço do processo, é, obviamente, prematura

qualquer conclusão definitiva.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Continua no uso da palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

Faça favor, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, se calhar, vale a pena informar-

se melhor, pois estamos bastante mais do que a um terço, praticamente todos os alunos estão colocados, muito

poucos ficam para a segunda fase. De resto, a questão das vagas nem sequer tem a ver com o candidatarem-

se ou não, ou o ficarem colocados ou não; tem a ver com o facto de muitas nem sequer terem sido abertas por

universidades do interior, porque simplesmente entenderam que não fazia parte da sua estratégia.

Portanto, aconselho-o a informar-se melhor sobre essa matéria.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Primeiro-Ministro, um outro assunto que nos preocupa muito: nas

últimas semanas, temos sido bombardeados por notícias sobre eventuais abusos de dinheiros públicos e

privados em Pedrógão. A minha pergunta é esta: o Sr. Primeiro-Ministro já pediu uma inspeção à Inspeção-

Geral de Finanças e já fez tudo o que está ao seu alcance para apurar o que se passou?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada, com fundos públicos só houve 24 casas

intervencionadas. Dessas, houve cinco casos que levantaram dúvidas à Comissão Técnica, que solicitou

esclarecimentos à Câmara Municipal de Pedrógão para, em função disso, retirar ou não outras consequências.

Mas desde que a primeira reportagem foi emitida toda a documentação foi enviada pela Sr.ª Presidente da

CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional) para o Ministério Público para, querendo e na

medida das suas competências, proceder às averiguações que entenda como relevantes.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada Assunção Cristas, tem a palavra.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, independentemente da

atuação, certamente necessária, do Ministério Público, a minha pergunta é a de saber se manda ou não fazer

uma inspeção à Inspeção-Geral de Finanças, ao Fundo REVITA.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Deputada, como lhe disse, o Fundo REVITA só apoiou a recuperação de

24 casas.

Vozes do CDS-PP: — Não, não!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Dessas 24 casas, a Comissão Técnica teve dúvidas sobre cinco e está a

aguardar esclarecimentos. Se os esclarecimentos não forem suficientes, para além da comunicação ao