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I SÉRIE — NÚMERO 19

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Protestos do PSD e do CDS-PP.

Foram os duros embates que tivemos contra as rendas da energia?! É essa a «pura negociata comercial»?!

Foi o tanto que lutámos para os pedreiros terem um regime justo de reforma e que finalmente conseguimos?!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Isto é uma farsa!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — O que é, Srs. Deputados, «folha salarial que sustenta o eleitorado»? A

que é que se referem quando falam nisto? Falam do aumento do salário mínimo nacional?! É este o aumento

da «folha salarial que sustenta o eleitorado»? Falam das carreiras e dos aumentos justos na função pública?!

Srs. Deputados, ao longo deste debate, sempre que CDS e PSD se referiram a funcionários públicos, a

reformados, a enfermeiros, a professores, a técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, a precários e a

pobres, não foi para resolver os seus problemas, não foi para apresentar propostas, foi para os usar como arma

de arremesso contra a maioria parlamentar, foi para os instrumentalizar, nunca foi para resolver os seus

problemas.

Aplausos do BE.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Isto acaba mesmo em farsa!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — É a comédia absoluta!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Querem provas disto? O PSD fala sobre os funcionários públicos, mas

quando chegou a altura de votar o PREVPAP votou contra o fim da precariedade na função pública.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Bem lembrado!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Quando foi altura, no Orçamento do Estado de 2018, de regularizar a

situação dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, votou contra, e por isso essa proposta não foi em

frente.

O CDS, que se indigna com a abrangência do regime das reformas antecipadas é o mesmo CDS que criou

o regime mais perverso das reformas antecipadas que este País já viu pelas mãos de Mota Soares. É o mesmo

CDS que, em 2017, votou contra a proposta do Bloco de Esquerda para o fim do fator de sustentabilidade para

todas as pessoas com mais de 60 anos e com 40 anos de desconto.

O Sr. Jorge Costa (BE): — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Então, e agora?!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — O CDS não está preocupado com os reformados. O CDS quer usar os

reformados como arma de arremesso contra a maioria parlamentar e como um instrumento da sua própria

propaganda política.

Aplausos do BE.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

E a verdade, Srs. Deputados, é que, ao longo desta Legislatura, sempre que o PS foi mais PS contou com o

apoio do PSD e do CDS.

O Sr. Jorge Costa (BE): — É verdade!