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30 DE NOVEMBRO DE 2018

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Nessa lógica, se passarmos todos a andar a pé e as mercadorias forem transportadas de bicicleta, também

poupamos em impostos sobre os combustíveis e, se comermos menos uma refeição, poupamos no IVA

alimentar.

Protestos da Deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia.

Certamente, poderá dizer ao Sr. Ministro das Finanças que, se cativarmos ainda mais, temos resultados

realmente históricos. O problema, em todos estes casos, é que não se vive, sobrevive-se, e não é isso que

queremos para o nosso País.

Aplausos do CDS-PP.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Está enganada no ano!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não nos resignamos com o mínimo denominador comum! Sabemos

que os deveres são a outra face da moeda dos direitos. Somos pela justiça que dá mais a quem tem menos,

não somos pela igualdade sem olhar a contexto. Queremos combater a pobreza e garantir a mobilidade social,

não queremos nivelar por baixo, algo tão cruel nos modelos da Venezuela ou da Coreia do Norte, inspiradores

dos parceiros deste Governo.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Protestos do PCP.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Queremos, sim, que os que trabalham mais consigam subir na vida,

os que trabalham menos queiram trabalhar mais, os que não têm trabalho o possam encontrar com facilidade.

Para nós, a solução não é acabar com os ditos «ricos» para que todos sejamos remediadinhos, é garantir que

todos podemos progredir na vida e alcançar o nível de bem-estar que desejamos para nós e para as nossas

famílias sem que o Estado arrebanhe o produto desse esforço.

Queremos a produtividade e não as longas horas no local de trabalho. Queremos o trabalho amigo da família,

adequado ao tempo da economia digital e à promoção da coesão territorial. Queremos um País amigo das

famílias. Queremos que as pessoas possam ter os filhos que desejam e os mais idosos sejam reconhecidos e

protegidos.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Vocês quiseram foi ficar com a reforma das pessoas!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Queremos que as nossas empresas não sejam estranguladas pela

carga fiscal, que sejam saudáveis, que invistam e que lucrem, sim, que lucrem para que possam pagar mais e

melhores ordenados, para que possam incorporar a inovação e a tecnologia, para que possam apostar na

criatividade e arriscar e querer liderar em territórios desconhecidos para que abracem os desafios da era digital.

Queremos que não haja portugueses de primeira e de segunda, separados por uma linha que aparta o litoral

do interior, as cidades do mundo rural.

Queremos que não haja tragédias, como a de Borba, fruto de um Estado sem responsabilidade e queremos,

certamente, que o Estado se previna das alterações climáticas, com uma agenda consistente de adaptação, em

particular no que respeita à água.

Queremos os nossos funcionários públicos reconhecidos e motivados,…

Protestos do BE e do PCP.

… para que possam prestar um bom serviço aos cidadãos e às empresas.

Queremos uma justiça rápida e efetiva, forças de segurança equipadas, elas próprias reconhecidas e

valorizadas. Queremos autoridade e credibilidade para as Forças Armadas.