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21 DE DEZEMBRO DE 2018

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A nível nacional, com o Partido Socialista muitos serviços públicos estão em total rutura: profissionais em

contestação permanente, Orçamentos fantasiosos — prometem, no mês de novembro, investimentos no

Orçamento, quando sabem perfeitamente que, durante o ano, vão cativar milhões de euros dessa mesma

despesa prometida.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Muito bem!

O Sr. Paulo Neves (PSD): — Tratam-se, assim, de autênticos Orçamentos de fantasia.

São os hospitais, prisões, universidades, escolas, esquadras, comboios, barcos, aeroporto de Lisboa, tudo

estruturas fundamentais para o vida de todos os portugueses em quase rutura total e sem soluções a prazo

imediato à vista.

Assiste-se à falência do Estado onde ele é mais necessário. A culpa é da solução deste Governo!

Este é o filme da realidade. Enquanto o Governo do PS, com o apoio do Partido Comunista e do Bloco,

decide aprovar enormes cativações na área da saúde colocando todos os dias o Serviço Nacional de Saúde

mais débil, ineficiente e deficitário, pois na Madeira o Governo social-democrata recusa-se a fazer cativações

em despesas na área da saúde como também noutras despesas sociais.

São, assim, duas formas bem diferentes de governar: a nossa, do PSD e a do PS.

Termino, Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, dizendo o seguinte: as vítimas desta forma de governar do

PS com o Bloco de Esquerda e com o Partido Comunista são os portugueses em geral, mas em especial os

mais desfavorecidos.

É este, imagine-se, o Governo das esquerdas. Bem diferente, Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, é a

forma de governar na Madeira, é a forma de governar do Partido Social Democrata.

Aplausos do PSD.

O Sr. Fernando Rocha Andrade (PS): — Apoiado! É bem diferente!

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado Paulo Neves, inscreveram-se, para pedir

esclarecimentos, quatro Srs. Deputados, um do BE, outro do PS, outro do CDS e outro do PCP.

Uma vez que pretende responder, primeiro, aos pedidos de esclarecimento de dois Srs. Deputados e, depois,

aos de outros dois, tem a palavra o Sr. Deputado Ernesto Ferraz.

O Sr. Ernesto Ferraz (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Paulo Neves, aqui se vê o que o PSD tem para

dizer ao País: nada! Não tem nada para dizer e, então, refugiou-se na Região Autónoma da Madeira, que até

tem parlamento próprio, Deputados próprios eleitos, para, neste caso, elencar uma mão cheia de nada e em

que não acrescenta nada de novo.

Aquilo que sobressai dos 40 anos do Governo do PSD, na Região Autónoma da Madeira, é uma dívida

escondida de 6000 milhões de euros,…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Bem lembrado!

O Sr. Ernesto Ferraz (BE): — … a que se acresce um PAEF (Programa de Assistência Económica e

Financeira),que ainda hoje, três anos depois, impende sobre os ombros dos madeirenses;…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Bem lembrado!

O Sr. Ernesto Ferraz (BE): — … uma taxa de desemprego que é a mais elevada de todo o País; uma taxa

de desemprego jovem que chega quase aos 40%; falta de oportunidades para os jovens; um crescimento

económico desde há 64 meses, como disse o Sr. Deputado, mas é um crescimento que ninguém vê. Aliás,

alguém vê: os mesmos de sempre. E estamos a falar de quatro décadas de governação do PSD!

O Sr. Deputado disse que, na Região Autónoma da Madeira, a economia cresce desde há 64 meses, mas,

segundo dados recentes, quase um terço da população vive abaixo do limiar da pobreza. Então, que crescimento