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I SÉRIE — NÚMERO 14

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Mas o outro aspeto fundamental, se temos de repensar a nossa economia e a nossa mobilidade, é o

investimento na ferrovia. Da parte do Bloco de Esquerda, apresentámos aqui um plano nacional ferroviário.

Como é que votou o Partido Socialista? Votou contra.

Ora, a nossa proposta é conhecida. A proposta do Partido Socialista e do Governo, que começámos a

conhecer e não gostamos dela, é a falta de investimento na ferrovia e o adiamento contínuo dos investimentos

previstos, que, por si só, já são aquém do que necessitávamos para ter uma verdadeira mobilidade. E a falta de

investimento nos transportes públicos metropolitanos arrisca deitar por terra uma promessa fundamental para a

vida das famílias, que é a redução do custo dos passes.

Mas, já agora, se quer mesmo falar de mobilidade, vamos discutir o aumento em 40% das emissões da

aviação que a proposta de mobilidade do Partido Socialista e do Governo prevê com o novo aeroporto.

Creio que temos de passar das cartas à prática, porque de boas intenções, sabemos, está o correio de Greta

Thunberg cheio.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Almeida, do Grupo

Parlamentar do CDS-PP.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Pedro

Filipe Soares, o Sr. Deputado, mais do que falar da COP, veio falar do circo que ontem foi montado em Portugal,

com a receção a uma ativista pela qual os senhores têm grande admiração.

Esqueceu-se de falar sobre o que, de facto, são o conteúdo da COP ou as responsabilidades do Grupo

Parlamentar do Bloco de Esquerda na política nacional e nas propostas que deveria fazer para contribuir, de

alguma forma, para o que diz defender.

Entre estar do lado das soluções ou do lado dos panfletos, os senhores preferem, como sempre, estar do

lado dos panfletos e do total vazio de ideias, dos slogans proclamados. E lá foram, com os vossos telemóveis

de lítio, tirar fotografias à receção. Foram por esta cidade fora, que é a cidade mais poluída e onde a mobilidade

tem piores indicadores, contentes e felizes até ao porto,…

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Vai longe!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — … e depois, chegados à Assembleia, lá foram postar nos vossos

computadores, nas redes sociais, que são produto do capitalismo e da globalização que os senhores diabolizam

e que acham que tem de acabar para que o ambiente seja, de facto, protegido.

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

Enfim, lá foram usar todos os mecanismos do capitalismo para defenderem aquilo que dizem ser a sua causa.

O problema é que nada disso responde aos problemas, e nós, que estamos do lado das soluções…

Protestos da Deputada do BE Mariana Mortágua.

Já lá vai, Sr.ª Deputada Mariana Mortágua, duvido que saiba responder, mas fica a pergunta para si também.

Sobre descarbonização de eletricidade, transição energética e renováveis, os senhores já reviram a posição

que têm sobre o aproveitamento hídrico e eólico ou continuam a ser negacionistas das energias renováveis

essenciais para essa transição energética? Quem é que é negacionista? É ou não quem recusa o investimento

na exploração de recursos hídricos e eólicos que nos permitem fazer essa transição energética?

O Sr. Presidente: — Tem de terminar, Sr. Deputado, já excedeu o seu tempo.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Vou terminar, Sr. Presidente.

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