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I SÉRIE — NÚMERO 19

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Gostava de vos recordar alguns números: em 2015 — às vezes, esquecemo-nos, porque o tempo passa

depressa —, o salário mensal mais baixo no SNS era de 505 € e agora é de 635 €; o salário mensal mais alto

era de 5211 € e hoje é de 5664 €; um médico que fizesse um turno de 12 horas no serviço de urgência, um

assistente graduado sénior, numa noite de sábado para domingo, nessa altura recebia 171 € de trabalho

suplementar e hoje recebe 357 €.

É este o nosso investimento, são estes os números, é nisto que temos posto o investimento dos portugueses.

Aplausos do PS.

Relativamente à questão que foi colocada sobre o investimento, gostava de ser muito clara: infelizmente, não

basta prever investimentos no Orçamento do Estado, também é preciso ter capacidade de execução. E temos

tido dificuldades. Foi por isso que alterámos algumas regras, que tanta contestação mereceram. Quem nunca

fez obra não consegue perceber o que são as dificuldades procedimentais e julga sempre que estamos a tentar

enganar alguém.

Aplausos do PS.

Quanto a escolhas, a nossa escolha é clara: é o SNS.

A linha SNS 24 tem tido, nos últimos dias, uma pressão de chamadas que ultrapassa as 30 000. E continua

a responder.

Relativamente às dívidas aos fornecedores do SNS, elas nunca foram tão baixas.

O Serviço Nacional de Saúde tem procurado resistir. E tem-no conseguido, felizmente, devido à excelência

dos seus profissionais e dos seus dirigentes, que continuam a trabalhar empenhadamente para responder aos

portugueses e às portuguesas.

É por isso que continuamos a prosseguir os nossos objetivos, desde logo com a atribuição de médico de

família a mais portuguesas e a mais portugueses. E, sim, embora os inscritos em centros de saúde a aguardar

a atribuição de médico especialista de medicina geral e familiar sejam mais, estão, neste momento, a ser

atribuídas as listas aos 287 médicos recém-contratados, que iniciarão agora a sua função. Esperamos que, no

final do ano, mesmo considerando aposentações, tenhamos mais 340 000 portugueses com médico de família

atribuído.

Depois, vamos continuar a trabalhar noutras áreas, nos hospitais, nos cuidados intensivos, na contratação

dos profissionais, na sua passagem de trabalhadores com contrato a termo a trabalhadores por tempo definitivo,

porque é disto que se faz o SNS: de muito esforço, de muito trabalho, de muita dedicação e de não lhe virarmos

as costas quando ele mais precisa de cada um de nós.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Srs. Deputados, vamos agora interromper os nossos trabalhos. A Mesa sugere que recomecemos às 15 horas e 15 minutos, se não houver objeções.

Está, pois, interrompida a sessão.

Eram 13 horas e 35 minutos.

Após a interrupção, assumiu a presidência a Vice-Presidente Edite Estrela.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, está reaberta a sessão.

Eram 15 horas e 15 minutos.

Boa tarde, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.as e Srs. Funcionários, Sr.as e Srs. Jornalistas.

Cumprimento também o Sr. Primeiro-Ministro e os restantes membros do Governo presentes.

Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado André Ventura, do Chega.