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24 DE NOVEMBRO DE 2020

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Suplementar, em que já tínhamos feito um reforço, o crescimento da dotação para o Serviço Nacional de Saúde

é de mais 800 milhões de euros.

Por isso, este é um Orçamento do Estado que não falta àquilo que é mais necessário, que é o combate, na

dimensão da saúde pública, a esta pandemia.

Este reforço do Serviço Nacional de Saúde é muito importante, porque se materializa em mais meios de

testagem, mais meios de rastreio, mais recursos humanos e mais capacidade.

Estamos mesmo disponíveis, na fase da especialidade, para melhorar ainda mais a aposta no Serviço

Nacional de Saúde. Por isso, iremos acompanhar algumas das medidas que podem tornar ainda melhor a

capacidade de resposta, tanto a nível dos cuidados de saúde primários, como a nível de equipamentos

hospitalares ou de equipamentos. Essa é a resposta que os portugueses exigem, uma resposta firme e

responsável, daqueles que investiram no Serviço Nacional de Saúde, e não daqueles que, demagogicamente,

vêm agora dizer que querem dar tudo a todos, quando, na realidade, o seu histórico mostra um corte brutal nas

transferências para o Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do PS.

Continuaremos, em sede de especialidade, com responsabilidade, a melhorar ainda mais a dimensão da

resposta do Serviço Nacional de Saúde, uma resposta que vai, seguramente, estar à altura do que

necessitamos.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Passamos agora à proposta, apresentada pelo PS, de aditamento de um artigo 179.º-A — Equipas comunitárias de saúde mental para a infância e adolescência.

Sr.ª Deputada Telma Guerreiro, do Partido Socialista, tem a palavra para apresentar a iniciativa do seu

partido.

A Sr.ª Telma Guerreiro (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, este Orçamento do Estado, sabemo-lo bem, é de combate à pandemia. É um Orçamento que, acima

de tudo, responde a uma enorme necessidade de ponderação, de priorização e de escolhas e o Governo, sem

dúvida nenhuma, escolheu a saúde e também a saúde mental como prioridades inequívocas.

Esta é uma escolha de 19 milhões de euros de investimento sem precedentes no Plano Nacional para a

Saúde Mental. Com esta escolha há uma mensagem clara de preocupação e de cuidado do Governo em relação

aos portugueses, numa resposta essencial ao bem-estar e à coesão social.

O Grupo Parlamentar do PS, ao insistir com a agenda das cinco equipas comunitárias de saúde mental para

a infância e a adolescência, pretende deixar uma mensagem clara ao Governo e a este Parlamento acerca da

sua escolha, na urgência de colocar estas equipas no terreno o mais rapidamente possível. O Grupo Parlamentar

do PS pretende deixar uma mensagem clara ao País, pois esta é uma escolha pelas crianças e pelos jovens,

reforçando a área mais frágil no cuidado da saúde mental.

Esta é uma escolha pela coesão territorial, priorizando uma resposta de equidade nacional. Este é mais um

contributo responsável do PS que, ao contrário de uns que, logo no primeiro dia de votações, perderam a

coerência com as declarações do seu líder parlamentar e de outros que teimam em acusar o Governo de

mínimos e demitem-se.

O Grupo Parlamentar do PS garante que a esta crise máxima vai responder com medidas máximas de

responsabilidade para Portugal.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Ainda no âmbito deste artigo, dou a palavra ao Sr. Deputado André Ventura, do Chega.