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I SÉRIE — NÚMERO 37

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acompanha aquilo que o PCP tem proposto que é um reforço urgente, em cumprimento daquilo que está previsto

no Orçamento do Estado, da contratação de auxiliares, que são fundamentais para o funcionamento das escolas

neste contexto, tendo em conta as exigências de limpeza e higienização dos espaços, mas também o reforço

de técnicos especializados.

Ainda uma questão que nos preocupa muito e que será muito sentida neste contexto, sobretudo se houver

alunos que tenham de ir, por exemplo, para casa, é a seguinte: sabe-se que há falta de professores neste

momento, pois continuam a existir 15 000 alunos que não têm aulas em diversas disciplinas. O PAN acompanha

a ideia do PCP de que têm de ser tomadas medidas — e o Governo tem de tomá-las — para que este problema

cesse e para que todos os alunos tenham direito àquilo que é um ensino de qualidade?

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Bebiana Cunha, do PAN.

A Sr.ª Bebiana Cunha (PAN): — Sr. Presidente, agradeço às Sr.as Deputadas as várias questões que aqui

colocaram e, desde logo, quero dizer o seguinte: estamos claramente a falar de uma classe de profissionais

tendencialmente envelhecida, acrescendo, por isso, os fatores de risco.

Em relação aos fatores de risco, o PAN tem vindo claramente a reiterar que o Ministério da Educação tem

de encontrar soluções para aqueles que são precisamente profissionais de risco que não podem ser forçados a

meter baixa quando querem trabalhar.

Depois, acresce a questão relativamente à possibilidade de estes profissionais de risco poderem estar a

trabalhar à distância, a prestar o auxílio necessário até, no que o Ministério da Educação tem pugnado e tem

usado como argumento, na necessidade da consolidação de aprendizagens.

Relativamente ao plano de vacinação e à revisão do mesmo, ontem tivemos oportunidade de perguntar ao

Sr. Ministro da Educação se ele iria atuar junto da sua par governativa, referindo que considera importante que

os docentes e não docentes, se ficarem em regime presencial, sejam, de facto, vacinados logo que possível.

Não estamos a falar de ultrapassar o primeiro grupo, mas de poderem ser inseridos numa segunda fase.

Até hoje, continuamos a aguardar a resposta mas entendemos que é claramente uma decisão política e que,

da parte do Ministério da Educação, tudo aquilo que seja valorizar profissionais, dar respostas estruturais seja

em número de trabalhadores, seja em relação às necessidades estruturais das escolas, em equipamentos, em

obras necessárias, em reforço dos auxiliares de ação educativa, é fundamental que não só se faça mas que se

acelere o processo.

Obviamente que o PAN tem defendido não só a revisão do rácio de auxiliares de ação educativa, mas

também, no fundo, que as respostas que são necessárias para ontem sejam dadas hoje e não amanhã.

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, tem mais duas inscrições para pedidos de esclarecimento, pelo que tem,

desde já, a palavra o Sr. Deputado Porfírio Silva.

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Bebiana Cunha, cumprimento-a por, nas atuais

circunstâncias, ter trazido esta matéria tão importante.

Vou focar-me na questão do que fazer às escolas, numa altura em que vamos ter maiores restrições e

gostava de começar por fazer a seguinte consideração: ontem, estivemos no Infarmed. Quem esteve as quatro

horas percebe que é difícil acompanhar todos os argumentos, mas é importante que se ouça tudo e não só uma

parte.

Por exemplo sobre a questão da testagem, um dos especialistas disse muito claramente que a testagem para

fazer sentido tem de ser orientada por suspeitas concretas de infeção, não pode ser feita à toa de forma

voluntarista.

Protestos de Deputados do PSD.

Penso que era bom que tivéssemos atenção ao equilíbrio dos argumentos e não quiséssemos simplificar

aquilo que não é simples. Por exemplo, vir aqui dizer, como disse a Sr.ª Deputada do PSD, que os dados de um