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I SÉRIE — NÚMERO 40

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Prioridade das prioridades: a saúde! E, na saúde, temos hoje um momento de esperança que não

tínhamos. Hoje, sabemos que há mesmo uma vacina e que, por muitos meses que leve a concluir o processo

de vacinação, há forma de chegar ao final deste túnel. Não há só uma luz, é mesmo possível chegar à luz do

túnel.

Neste momento, uns milhares de profissionais de saúde já receberam a segunda toma da vacina e, por

isso, já estão definitivamente vacinados. Ao acelerarmos o processo de vacinação dos idosos que estão

confinados nos lares, vamos acelerar, durante as próximas semanas, o processo de imunização do grupo de

maior risco de contaminação, e assim iremos prosseguindo, passo a passo, para assegurar a imunização

coletiva.

Depois, há uma outra dimensão: temos de continuar a aumentar a capacidade de resposta estrutural do

Serviço Nacional de Saúde. E, por isso, uma parte importante do nosso programa de recuperação e resiliência

é precisamente para investir estruturalmente no reforço do Serviço Nacional de Saúde, e não é para esta

pandemia, é para o futuro da saúde dos portugueses, porque sabemos que quanto mais forte for o Serviço

Nacional de Saúde melhor será o futuro da saúde dos portugueses.

Temos também de reforçar a capacidade imediata do Serviço Nacional de Saúde. É por isso que é preciso

fazer um esforço extraordinário para «multiplicar os pães», de forma a que haja capacidade e elasticidade. E já

aqui exemplifiquei como temos conseguido, até agora, ir aumentando o número de camas de cuidados

intensivos, as camas de internamento de doentes COVID, e como temos conseguido contar com o apoio

extraordinário dos profissionais de saúde.

Sabemos que, para isso acontecer, precisamos de libertar os hospitais de doentes sociais. E o que se fez,

ao longo destes meses, para retirar das camas dos hospitais quem ali estava abandonado e para lhes

encontrar alojamento condigno, porque não tinham para onde ir, foi absolutamente extraordinário. Hoje, temos

essas camas disponíveis.

Aplausos do PS.

Amanhã, vai entrar em funcionamento o hospital de campanha aqui, na cidade de Lisboa, no Estádio

Universitário. Na primeira vaga, este hospital foi montado e, felizmente, não foi necessário; hoje, infelizmente,

ele é necessário e vai ser ativado amanhã.

Mas vamos também contar, graças à colaboração da Federação Portuguesa de Futebol, com a

possibilidade de utilizar a Casa dos Atletas, a casa das seleções, a casa onde os nossos campeões costumam

ficar, para servir de retaguarda para quem precisa de cuidados que não exigem internamento hospitalar.

Aplausos do PS.

Por outro lado, temos de continuar a reforçar o esforço na prevenção e o esforço na prevenção significa

cada vez mais testes, cada vez mais rastreamento e cada vez menor demora na identificação e quebra das

cadeias de contágio, o que é absolutamente essencial.

Mas há algo que é absolutamente irredutível: podemos ter o melhor Serviço Nacional de Saúde do mundo,

mas, se cada um de nós não tiver o cuidado devido para proteger a sua saúde, a sua vida, a saúde e a vida de

quem o rodeia, não conseguiremos travar esta pandemia. E aquilo que os portugueses já demonstraram, nas

sucessivas vagas desta pandemia, é que foram mesmo capazes de se mobilizar para a enfrentar e a

conseguir travar. Estou certo de que, sendo este, desde o início, o momento mais grave da pandemia que

temos vivido, os portugueses, mais uma vez, vão ser capazes de a travar.

Aplausos do PS.

É muito importante termos a noção de que não é pelo facto de haver já alguns portugueses com as

primeira e segunda doses da vacina e de que cada vez mais portugueses terão as primeira e segunda doses

da vacina que a pandemia desapareceu. E, por isso, se não mantivermos os cuidados, depois de

conseguirmos vencer esta vaga, seguramente, teremos novas vagas pela frente e novos momentos graves