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I SÉRIE — NÚMERO 59

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Quem vos apela a isso mesmo é o filho de um governante na ditadura e no império e que viveu, na que

apelida de sua segunda Pátria, o ocaso tardio e inexorável desse império e que, depois, como Constituinte,

viveu o arranque do novo tempo democrático. Um português de charneira, como milhões de portugueses,

entre duas histórias da mesma História, que, nem por exercer a função que exerce, olvida ou apaga a história

que testemunhou, tal como, nem por ter testemunhado essa história, deixou de ser eleito e reeleito pelos

portugueses, em democracia — a democracia que ajudou a consagrar na Constituição que, há 45 anos, nos

rege.

Que o 25 de Abril viva sempre, como gesto libertador e refundador da história. Que saibamos fazer dessa

nossa história uma lição de presente e de futuro, sem álibis nem omissões, mas sem apoucamentos

injustificados, querendo muito mais e muito melhor.

Não há, nunca houve um Portugal perfeito; como não há, nunca houve um Portugal condenado.

Houve, há e haverá sempre um só Portugal, um Portugal que amamos e do qual nos orgulhamos, além dos

seus claros e escuros, também porque é nosso.

Nós somos esse Portugal.

Viva o 25 de Abril!

Viva Portugal!

Aplausos do PS, do PSD, do CDS-PP (de pé), do BE e do IL, tendo-se levantado o PCP, o PEV e a

Deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

O Sr. Presidente da Assembleia da República: — Está encerrada a Sessão Comemorativa do XLVII

Aniversário do 25 de Abril de 1974.

Eram 11 horas e 56 minutos.

Ouviu-se, de novo, o hino nacional, que foi cantado e aplaudido, de pé, pelos presentes na Sala.

Presenças e faltas dos Deputados à reunião plenária.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.