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I SÉRIE — NÚMERO 17

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passam pela expansão dos metros de Lisboa, do Porto e do Mondego, em 400 milhões de euros, e na ferrovia,

com quase 500 milhões de euros. Além disso, prevê-se a criação de uma nova taxa sobre as embalagens de

plástico de uso único e sobre as viagens aéreas. É, portanto, também, um Orçamento que combate as alterações

climáticas.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Este Governo e este Orçamento não se limitam apenas a fazer

escolhas para o presente, visam o bem-estar dos portugueses no futuro. Apresentámos aqui um Orçamento que

reconhece o legado da crise e aposta na recuperação económica e social. E, como vimos, vamos ainda mais

longe e apresentámos propostas que permitem avanços significativos nos desafios estruturais com que a

sociedade portuguesa se defronta: na demografia, no combate às desigualdades, nas respostas às alterações

climáticas e no aumento da produtividade através da transição digital, das qualificações e da inovação. Tudo

isto sem retirar nada, sem cortar, sem regredir em tudo o que foi garantido e conquistado desde 2016.

Aplausos do PS.

Repito, para que fique claro: sem retirar, sem cortar, sem regredir em tudo o que foi conseguido e conquistado

desde 2016. Pelo contrário, continuando a avançar e a melhorar a vida dos portugueses, avançando sempre,

com sentido de responsabilidade e de equilíbrio, sem dar margem a recuos, que seriam penalizadores para os

portugueses.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, a pandemia deixou também um pesado legado de dívida pública em Portugal e em

todo o mundo.

Por isso, o Orçamento do Estado para 2022 dá sequência a uma trajetória iniciada este ano de redução da

dívida pública. Com a ajuda da forte recuperação económica, prevê-se que a dívida pública se reduza de 135%

do PIB em 2020 para 122,8% em 2022.

Esta trajetória de redução da dívida vai reforçar a credibilidade e a confiança na economia portuguesa,

permitindo ao Estado e às empresas melhores condições de financiamento e atrair investimento direto

estrangeiro para Portugal.

Esta credibilidade permite que hoje o Estado português se financie com custos mais baixos do que os

restantes países do sul da Europa, como a Espanha, a Itália e a Grécia, e, portanto, todos nós, portugueses,

pagamos hoje menos 3000 milhões de euros por ano do que pagávamos em 2015.

Aplausos do PS.

É uma poupança elevada que nos permite investir de forma sustentável no SNS, na educação e na melhoria

do rendimento de todos os portugueses.

Esta trajetória de redução da dívida pública reforça a estabilidade e a segurança financeira dos portugueses

e faz com que estes possam olhar para o futuro com maior confiança, otimismo e sem nuvens negras no

horizonte.

Esta é, pois, a proposta de Orçamento de que Portugal precisa, ao mesmo tempo boa para os portugueses

e responsável. A resposta na qual todos os portugueses se podem rever, porque o País não quer nem precisa

de voltar aonde não foi feliz.

É um Orçamento que estamos dispostos a melhorar, como sempre o fizemos, com total sentido de

compromisso, na fase de especialidade.

Aplausos do PS.