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I SÉRIE — NÚMERO 23

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A Sr.ª Joana Bento (PS): — Sr. Presidente, respondendo à pergunta do Sr. Deputado, quero dizer-lhe que me parece que não ouviu nada da intervenção que fiz!

Vozes do PS: — É normal, é normal!

A Sr.ª Joana Bento (PS): — O Sr. Deputado não estava atento, mas esse é um problema seu.

O Sr. Pedro do Carmo (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Joana Bento (PS): — Respondendo à pergunta sobre o que é que interessa ao Partido Socialista, devo dizer-lhe que o que interessa ao Partido Socialista é dar todos os dias respostas aos problemas das

comunidades; é todos os dias responder às necessidades de criação de figuras, como esta figura que já existe

na comunidade e que vai ao encontro das necessidades quer das autarquias, quer dos centros de recolha, quer

das próprias comunidades locais.

O Sr. Deputado pode estar arredado dessa realidade, mas o Partido Socialista, de facto, não está e não é de

ano a ano que o faz, é constantemente. Aliás, recentemente, em junho, dei vários exemplos da promoção do

bem-estar animal ao longo deste tempo.

Portanto, Sr. Deputado, entendo que tenha preparado a sua intervenção antes de eu ter feito a minha. Mas

à pergunta o que é que o PS quer, respondo que é evidente que o que o PS quer é dar resposta às pessoas!

O Sr. Santinho Pacheco (PS): — Isso é claro, é óbvio!

A Sr.ª Joana Bento (PS): — Porquê? Porque está preparado para o combate político, para as próximas eleições legislativas, porque responde todos os dias às necessidades das pessoas, e os portugueses e as

portuguesas saberão dar-lhe a devida nota e o devido reconhecimento.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Emília Cerqueira, do Grupo Parlamentar do PSD.

A Sr.ª Emília Cerqueira (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A poucos dias da dissolução do Parlamento e quando em Portugal se vive uma crise sanitária, económica, energética e se anuncia uma quinta

vaga da pandemia, bem como um período de inflação que conduz a um aumento generalizado dos preços, que

faz com que os portugueses estejam fundamentadamente preocupados com o seu futuro e com o futuro das

gerações mais jovens, tudo isto a par de uma crise política e de estarmos em período pré-eleitoral, é difícil para

o PSD compreender que se perca uma manhã inteira a discutir esta matéria. Os portugueses não entenderão a

prioridade da realização deste debate!

Aplausos do PSD.

Os portugueses, certamente, tal como o PSD, não compreendem que o Parlamento ocupe uma manhã inteira

com este tipo de iniciativas, relegando para segundo plano os verdadeiros problemas sentidos por todos no dia

a dia e as dificuldades que se apresentam no futuro.

Mas, para o PAN, nada disso importa e usa o pouco tempo que resta desta Legislatura para vir, além da 25.ª

hora, apresentar um debate, na generalidade, sobre iniciativas que visam criar profundas alterações ao regime

jurídico em torno dos animais de companhia, bem como dos animais errantes, à Convenção Europeia para a

Proteção dos Animais de Companhia, ao Código Penal e ainda mais alterações.

Compreendemos que é um momento de campanha eleitoral para o PAN, que sabe muito bem que esta

legislação entrou à última hora e já sem nenhuma possibilidade de ser discutida de forma séria, como todas as

matérias merecem.