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I SÉRIE — NÚMERO 2

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Sim, queremos ricos. Queremos um país rico. Queremos um país onde não exista pobreza. Pode o Sr.

Deputado Eurico Brilhante Dias meter medo aos portugueses com a extrema-direita, não nos pode é chamar

racistas, xenófobos e antidemocráticos.

Aplausos do CH.

Protestos do PS e do L.

Temos tanta legitimidade para estar neste Parlamento como os senhores que estão aqui sentados. Portanto,

exigimos respeito pelos 400 000 portugueses que votaram no Chega.

O que dizer dos partidos da oposição? Percebemos o incómodo do Bloco de Esquerda e do PCP, porque

sabem que são os cúmplices de António Costa, uma vez que foi com eles, e por culpa deles, que, em 2015, se

fez a famigerada geringonça.

Mas e o PSD? Onde anda aquele PPD de Francisco Sá Carneiro que foi sonhado e ainda hoje é idolatrado

por alguns? Onde anda?

Vozes do PSD: — Está aqui!

Risos do Deputado do PS João Torres.

O Sr. Pedro Pinto (CH): — Desapareceu por completo. Vendeu-se ao socialismo. Concordo com o Deputado Paulo Rios de Oliveira, quando disse que os portugueses esperam mais do PSD.

O Sr. Paulo Rios de Oliveira (PSD): — Mais do que do Chega!

O Sr. Pedro Pinto (CH): — É verdade, Sr. Deputado, não pode Luís Montenegro andar pelo País a criticar o Governo, a dizer que tudo está mal, e depois, quando se debate uma moção de censura a este Governo, ficar

calado e abster-se.

Protestos do PSD.

Na política, não há «mas», há «sim ou não». Ou querem uma alternativa à direita ou preferem colar-se ao

PS. Este é o PSD dos três F: frouxo, fraquinho e fofinho.

Aplausos do CH.

Risos de Deputados do PS e do Deputado do CH Gabriel Mithá Ribeiro.

Não contem com o Chega para isso.

Já na Madeira, preferem juntar-se aos socialistas, tal como a Iniciativa Liberal, do que se juntarem à direita.

Hoje não há «nim». A abstenção social-democrata é a cumplicidade com as políticas socialistas e com António

Costa. Pode Luís Montenegro dar as voltas que quiser ao País, pode vender o que quiser, pode até fazer o pino

ou dizer que o Chega está ao lado do PS, porque os portugueses sabem de que lado é que está o Chega.

Somos a voz dos portugueses comuns, daqueles que PS e PSD, ao longo dos anos, mandaram emigrar ou

torturaram com impostos. Somos a voz dos portugueses que querem uma mudança. Somos a única oposição

ao socialismo.

Vou terminar, Sr. Presidente, dizendo que hoje está um dia lindo.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Já é quase de noite!