I SÉRIE — NÚMERO 21
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O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Fala de negociação com os professores e esquece que uma parte do
tempo de serviço já foi recuperada e que foi encontrado um mecanismo de aceleração na progressão para aqueles que foram mais penalizados.
Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Esquece que há professores que foram convidados pelo PPD/PSD a
emigrar e que, para esses, não há recuperação de tempo de serviço possível. Aplausos do PS. Falam de saúde e esquecem que temos uma nova Lei de Bases da Saúde; esquecem que temos um
Estatuto do SNS, um Diretor Executivo;… Vozes do CH: — Para quê?! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — … esquecem que estamos a negociar aumentos quer com os
médicos, quer com os enfermeiros; esquecem que temos mais profissionais, mais médicos, mais enfermeiros; esquecem que Portugal tem feito um esforço incrível e que foi este SNS, no momento decisivo da pandemia, que esteve ao lado dos portugueses, que serviu os portugueses e que continuará a servir os portugueses.
Aplausos do PS. O Sr. Pedro dos Santos Frazão (CH): — Fecharam urgências! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Mas há mais: falam da TAP e de 3,2 mil milhões de euros, mas há
que dizer que a TAP de que os senhores falam é aquela que hoje, por intervenção do Governo do PS, continua a exportar serviços e a contratar com milhares de empresas portuguesas, para continuar a levar as comunidades portuguesas aos territórios e para virem a Portugal.
A TAP continua a ser um pivô fundamental do turismo nacional, continua a ser uma empresa na qual, hoje, os trabalhadores já recebem, por fim, integralmente os seus salários e continua a ser uma empresa que, acima de tudo, contribui positivamente para o Orçamento do Estado, com resultados positivos.
Aplausos do PS. Meus senhores, à direita, só há uma palavra: destruir. Protestos do Deputado do PSD Paulo Moniz. Quando investimos no público, a solução é o privado, ou seja, quando queremos melhores serviços
públicos, a ideia é destruir serviços públicos e transferir para o privado. Quando queremos uma TAP pública como elemento central e estratégico — ainda que integrada em grandes grupos e alianças internacionais —, os senhores dizem que não é suficiente.
O Sr. Bruno Dias (PCP): — Vai daí?! O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Orgulhamo-nos do trabalho feito na saúde, na educação, na TAP. O
nosso legado está aos olhos dos portugueses. Vozes do CH: — Agora é que está!